Controle biológico da Podridão Basal (Thielaviopsis paradoxa) e Indução de Resistência em Palma de Óleo

Informe múltiplos e-mails separados por vírgula.

: A produção de palma de óleo expande sob o risco do acometimento de doenças de plantas e subsequentes prejuízos, como em qualquer atividade agrícola. O agravante é a inexistência de estratégias de controle bem definidas para o controle de doenças. Ademais, os métodos em fase de validação, como o processo de regulamentação de produtos fitossanitário para as culturas da palma de óleo, coqueiro, açaizeiro e outras de importância para a região amazônica, segundo a Instrução Normativa Conjunta 01 de 16 de Junho de 2014, poderão não ser compatíveis ou suficiente para a agricultura familiar ou para a agricultura de base agroecológica. Patógenos incidentes em extensas áreas de empresas poderão acometer naturalmente os cultivos dos agricultores familiares, já que os mecanismos de dispersão de patógenos transpassam as fronteiras de propriedades rurais. Contudo, os agricultores familiares não dispõem dos mesmos recursos das empresas para conter epidemias ou controlar doenças. Além disso, a adoção de estratégias de controle convencionais implica em custos ao produtor e, por outro lado, doenças não controladas poderão acarretar enormes prejuízos não suportáveis principalmente por pequenos produtores ou agricultores familiares. Assim, alternativas de controle de menor impacto ambiental, menor custo e de efeitos contínuos são extremamente interessantes e importantes para os agricultores familiares. Trata-se de tecnologias de controle biológico de doenças da palma de óleo, coqueiro e de outras palmeiras de interesse econômico e da potencial indução de resistência em plantas, compatível com a agricultura agroecológica. Há a necessidade, no entanto, de intensificar e validar resultados obtidos em laboratório em mudas, ‘in vivo’. A escassez de práticas eficientes para o controle alternativo de doenças de plantas pode ser devido à falta e à dificuldade para validar resultados em sistemas biológicos em ambiente controlado, prioritariamente, no processo de desenvolvimento destas tecnologias. Desta forma, serão avaliados o controle biológico da podridão basal, cujo agente etiológico é o fungo Thielaviopsis paradoxa, por agentes de biocontrole que foram isolados de área de exploração comercial de palmeiras e a indução de resistência em palma de óleo por potenciais indutores comerciais. Os experimentos serão conduzidos em casa de vegetação adquirida com recursos do próprio projeto. Almeja-se, ao final do projeto, selecionar pelo menos 02 agentes de biocontrole promissores no controle da podridão basal e 01 indutor de resistência com respostas favoráveis de alterações de padrões enzimáticos, características físicas e/ou bioquímicas em plantas ou mesmo redução da severidade da podridão basal.

Ecossistema: Amazônico

Situação: concluído Data de Início: Mon Dec 01 00:00:00 GMT-03:00 2014 Data de Finalização: Wed Nov 30 00:00:00 GMT-03:00 2016

Unidade Lider: Embrapa Amazônia Oriental

Líder de projeto: Ruth Linda Benchimol

Contato: ruth.benchimol@embrapa.br