Este trabalho pretende avaliar perdas de solo e agua, e dinâmica do carbono sob diferentes manejos de pastagens.

Estudar as perdas de solo e água em diferentes manejos de pastagens e entender como estes processos influenciam a perda de nutrientes, os compartimentos da matéria orgânica do solo e o sequestro de carbono atualmente são imprescindíveis do ponto de vista agronômico e ambiental. Em geral, sabe-se que práticas de manejo dos solos inseridas num contexto não conservacionista pode tornar qualquer atividade agrícola inviável em função da elevação das perdas de solos por erosão hídrica, sendo este fenômeno observado em várias regiões brasileiras. No Brasil, e, em especial no estado do Espírito Santo, são escassos estudos com pastagens utilizadas na pecuária leiteira relacionados à perda de solos sob diferentes manejos, sobretudo com pastagens submetidas ao manejo racional como os sistemas Agrossilvipastoris. Embora ao longo dos anos estudos com pastagens venham sendo desenvolvidos, são raras informações sobre como as perdas de solo, água, nutrientes, matéria orgânica, emissões de CO2 ou sequestro de carbono são influenciados pela erosão do solo em condições de uso. O presente trabalho tem como objetivo avaliar mensalmente os diferentes manejos de solos sob pastagens a partir da caracterização das perdas de solos, água, nutrientes, assim como alterações nos compartimentos da matéria orgânica e sequestro de carbono e produção de capim. Para tal, no município de Alegre-ES, em campo experimental da UFES, serão estabelecidas seis parcelas experimentais, em Argissolo Vermelho-Amarelo, sendo uma para cada tipo de manejo em pastagens: (i) pastagem manejada com fogo; (ii) pastagem preparada (aração e gradagem); (iii) pastagem manejada; (iv) pastagem adubada; (v) pastagem Agrosilvipastoril; e (vi) área de pastagem mantida intacta como tratamento controle.