Melhoramento genético de pimentas dos tipos habanero e malagueta para a agricultura brasileira

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As pimentas do gênero Capsicum são cultivadas em todos os estados brasileiros, principalmente Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Ceará, Bahia e Sergipe, totalizando uma área estimada de 5.000 hectares e produção de cerca de 75.000 toneladas. O cultivo de pimentas e pimentões no Brasil tem uma forte base familiar e importância social, já que essa atividade é conduzida predominantemente por pequenos produtores, sendo a fonte primária de renda dessas famílias. Apesar de a pimenta malagueta ser muito importantes no Brasil, não há no mercado cultivares com alta uniformidade e com boas características agronômicas e de processamento, fazendo com que pequenos produtores tenham remuneração mais baixa do que se tivessem um material homogêneo e resistente às principais doenças que afetam a cultura. As indústrias processadoras também são prejudicadas por não disporem de matéria-prima uniforme para a industrialização. Já as pimentas do grupo habanero começam a ter relevância no país sem que o mercado nacional disponha de cultivares adaptadas aos agroecossistemas brasileiros. Esses setores constantemente demandam materiais uniformes, produtivos, com resistência múltipla a doenças e bem adaptados. O grupo varietal de pimentas do tipo malagueta é bem conhecido em todo o território nacional e alcança boas cotações. Todavia, outros grupos como o de pimentas picantes do tipo habanero, pouco conhecido apesar de ter sua origem na Amazônia, apresenta atualmente uma crescente procura no mercado nacional e internacional, particularmente Estados Unidos e Europa, processado principalmente na forma de pasta. Dessa forma, se a indústria brasileira puder atingir esse mercado com produtos de qualidade e custo de produção competitivo, existe a grande possibilidade de ocupar uma fração significativa do nicho de mercado. Esse projeto dará suporte à continuidade do programa de melhoramento e à extração de materiais promissores para os próximos 10 anos. Programas de melhoramento necessariamente têm que apresentar visão de longo prazo e as ações já realizadas, assim como as propostas neste projeto, fazem parte da estratégia do programa de melhoramento para atender demandas atuais e futuras do setor.

Situação: concluído Data de Início: Thu Jan 01 00:00:00 GMT-03:00 2015 Data de Finalização: Sun Dec 31 00:00:00 GMT-03:00 2017

Unidade Lider: Embrapa Hortaliças

Líder de projeto: Claudia Silva da Costa Ribeiro

Contato: claudia.ribeiro@embrapa.br