Subsídios para propagação seminal de espécies nativas de valor comercial e recomposição de áreas degradadas na Amazônia
Subsídios para propagação seminal de espécies nativas de valor comercial e recomposição de áreas degradadas na Amazônia
As recentes discussões em torno do uso sustentável dos recursos naturais, da adoção de práticas agrícolas conservacionistas e da melhoria da renda dos produtores rurais, têm aumentado, constantemente, o interesse nacional pelos plantios florestais. As exportações e o consumo interno de produtos florestais madeireiros e não madeireiros crescem anualmente. O governo brasileiro possui planos para dobrar a área de florestas plantadas até 2020. Florestas também devem ser plantadas para a recuperação de áreas com o propósito de produção e, ou, conservação ambiental. Propriedades rurais inseridas na Amazônia Legal devem preservar até 80% da vegetação nativa como reserva legal. Somente em Rondônia, o passivo florestal referente às áreas de reserva legal é de cerca de 1,5 milhão de hectares, demandando milhões de mudas para reflorestamento. Na reserva legal, é permitido manejo sustentável de produtos florestais madeireiros e não madeireiros. Uma forma de estimular a recuperação de reservas legais é inserir, nos planos de recuperação, espécies de maior potencial econômico. Contudo, essas espécies não possuem protocolos eficientes para produção de mudas de qualidade em escala. Desta forma, tecnologias que visem otimizar a germinação e produção de mudas dessas espécies devem ser pesquisadas, com vistas à melhoria e aumento da eficiência das operações nos viveiros. A utilização do ultrassom de baixa frequência tem sido testada com sucesso na promoção da germinação e manutenção do vigor de sementes agrícolas e florestais, porém, faltam estudos conclusivos sobre o emprego desta técnica, especialmente com espécies florestais nativas. Sendo assim, o objetivo deste projeto é elaborar protocolos para propagação seminal de espécies nativas, de valor comercial, da Amazônia. Experimentos em laboratório e viveiro de mudas serão conduzidos a partir de sementes de Copaifera multijuga, Ochroma pyramidale, Ceiba pentandra e Tachigali vulgaris, coletadas nos campos experimentais da Embrapa Rondônia.
Situação: concluído Data de Início: Tue Dec 01 00:00:00 GMT-03:00 2015 Data de Finalização: Fri Nov 30 00:00:00 GMT-03:00 2018
Unidade Lider: Embrapa Rondônia
Líder de projeto: Henrique Nery Cipriani
Contato: henrique.cipriani@embrapa.br
Palavras-chave: copaíba, sumaúma, pau-de-balsa, mudas, ultrassom