O objetivo é desenvolver novas cultivares de soja com alta produtividade, estabilidade e adaptação às diferentes regiões ecológicas e sistemas produtivos da região Centro-Norte do Brasil. Além dessas vantagens, as cultivares deverão agregar outras características positivas, entre elas: Alto potencial produtivo e rendimento de grãos, adaptabilidade e tolerância às adversidades ambientais, como deficiência ou excesso de água, e à ocorrência a pragas e/ou doenças; resistência à ferrugem asiática; resistência aos nematóides de galhas e cisto, considerados fatores fortemente restritivos à alta produtividade em boa parte da região Centro-Norte; resistência aos insetos-pragas, incluindo as principais lagartas e percevejos pragas da soja; atributos especiais com características de grãos para consumo humano, com sabor suave, alto teor proteico, hilo de cor amarela, grãos pequenos para produção de broto, qualidade de óleo e reduzido teor de fatores antinutricionais e ausência das enzimas lipoxigenases. O projeto também prevê a identificação do posicionamento fitotécnico das novas cultivares, com indicação das melhores combinações de épocas de semeadura, densidades populacionais e exigência de fertilidade, para que elas expressem seu maior potencial genético, garantindo maior sustentabilidade da cadeia produtiva da soja nos diversos sistemas de produção que compõem a região Centro-Norte do Brasil.