A suinocultura brasileira teve um aumento em sua produção nos últimos anos, colocando o Brasil entre os maiores produtores de proteína animal do mundo. Isto se deu principalmente pela utilização de tecnologias. A inseminação artificial é uma biotécnica amplamente utilizada em animais de produção para a disseminação de material genético. Estimasse que, no Brasil, mais de 95% das matrizes suínas em criações tecnificadas sejam inseminadas. O uso desta biotecnologia pode ser uma ferramenta de biosseguridade, contribuindo para manter os sistemas de produção sanitariamente fechados, mas geneticamente abertos. Apesar dos bons índices de reprodutivos obtidos pelo Brasil com média de taxa de parição de 87,6%, atualmente, ha o uso de um alto número de doses por estro (2,5 IAs/estro), comparado com a média mundial (1,7 e 2,6 IAs/estro). Para que possamos diminuir o número de doses por estro e assim aumentar a rentabilidade do produtor, é essencial que os protocolos de produção/distribuição/controle de qualidade das doses sejam aperfeiçoados, aumentando assim a qualidade da dose e seu tempo de viabilidade com alta fertilidade. Assim, o projeto objetiva a redução da necessidade do uso de antimicrobianos e a melhoria da qualidade das DIs produzidas em CCPS suínos por meio de duas estratégias. A primeira refere-se ao desenvolvimento e validação de um processo agropecuário baseado em protocolos de boas práticas que reduzem a contaminação bacteriana durante as etapas de obtenção das DI, e a segunda no desenvolvimento de um suplemento baseado em componentes naturais do sêmen com atividade biológica antibacteriana. As ações são complementares, uma vez que se espera uma melhor atividade do suplemento em concentrações mais baixas de bactérias.