Desenvolvimento de antievaporante para uso como adjuvante de calda de agrotóxicos

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Estudos realizados pela Embrapa Meio Ambiente com pulverizadores tratorizados de barra demonstraram que aproximadamente 60% do volume da calda de pulverização foram perdidos em pulverizações de culturas de porte rasteiro, como feijão, tomate para indústria, soja, algodão, entre outras. Uma das hipóteses é de que as gotas sofreram evaporação durante a aplicação nos alvos das aplicações, já que a calda não era encontrada nem nas plantas nem no solo. Os parâmetros que influenciam na evaporação são temperatura, umidade relativa e tempo de exposição da calda na forma de gotículas antes da sedimentação nas plantas.

Nos bicos hidráulicos as gotas são arremessadas em uma determinada distância exclusivamente pela força da pressão hidráulica. No entanto, quando as gotas são pequenas, elas acumulam a energia cinética insuficiente para vencer o arrasto provocado pela viscosidade do ar e, assim, elas caem adquirindo uma velocidade de queda constante, sendo que a deposição nas plantas ocorre exclusivamente por sedimentação. Evidentemente que quanto menor a massa das gotas mais tempo elas ficam expostas à evaporação.

Devido à inexistência de um adjuvante antievaporante no mercado brasileiro, a Embrapa e a empresa Socer do Brasil pretendem desenvolver um produto adjuvante de calda de pulverização com características antievaporantes. Espera-se que este produto impeça ou diminua significativamente a evaporação expressiva das gotas das caldas de pulverização à base de água.

Situação: em execução Data de Início: Wed Jan 01 00:00:00 GMT-03:00 2020 Data de Finalização: Tue Dec 31 00:00:00 GMT-03:00 2024

Unidade Lider: Embrapa Meio Ambiente

Líder de projeto: Aldemir Chaim

Contato: aldemir.chaim@embrapa.br