Melhoramento de cevada para as regiões produtoras do Sul e do Cerrado brasileiros

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Foto: EICHELBERGER, Luiz

No Brasil, a cevada vem sendo cultivada comercialmente desde 1930 cujo cultivo sempre objetivou a produção de grãos destinados à indústria de malte. Atualmente, 90% da cevada cultivada se destina à malteração. Em 2019, foram produzidas 429 mil toneladas de grãos de cevada, o que atendeu apenas 48% da necessidade da indústria de malte instalada no País, com capacidade de produção da ordem de 750 mil toneladas por ano e demanda de 900 mil toneladas de grãos. Em função da defasagem entre a quantidade de cevada produzida e demandada para produção de malte, o Brasil é um importante importador de cevada (602 mil toneladas em 2017). O País desponta também como um dos maiores importadores de malte (809 mil toneladas em 2017), uma vez que a produção nacional não atende ao consumo das indústrias de cerveja instaladas no País, estimado em 1,5 milhão de toneladas de malte por ano. Essas importações de cevada e malte impactam de forma negativa a balança comercial do Brasil. Como alternativas para contornar esse problema, pode-se incentivar o incremento da produção na Região Sul, tradicional região produtora de cevada no País, e/ou incentivar a expansão da cultura para a região do Cerrado brasileiro, onde, nas regiões de maior altitude no inverno, as condições climáticas são favoráveis à cultura. Essa proposta tem como finalidade desenvolver linhagens e cultivares de cevada para a Região Sul e para o Cerrado brasileiros. Espera-se, com os resultados desse projeto, contribuir para o aumento do cultivo de cevada no Sul e na região do Cerrado e, com isso, aumentar a produção nacional e reduzir a necessidade de importação, tanto de malte como de cevada, uma vez que, com maior oferta de grãos de cevada, espera-se crescimento da capacidade malteira instalada no País.

Situação: em execução Data de Início: 12/2021 Data de Finalização: 11/2025

Unidade Lider: Embrapa Trigo

Líder de projeto: Aloisio Alcantara Vilarinho

Contato: aloisio.vilarinho@embrapa.br

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