Novo composto inseticida de Agave para controle da cochonilha na palma forrageira e em algodão no Semiárido brasileiro
Novo composto inseticida de Agave para controle da cochonilha na palma forrageira e em algodão no Semiárido brasileiro
Foto: COELHO, Saulo
Culturas xerófilas e tolerantes ao estresse hídrico, como a palma forrageira e o algodoeiro, têm sido essenciais para a manutenção dos rebanhos no Semiárido, com custos menores que os concentrados de grãos. O objetivo desse projeto é prospectar, desenvolver e testar uma formulação química com ação inseticida identificada em genótipos de Agave a partir de compostos ativos para o controle das cochonilhas em palma forrageira e no algodoeiro.
No Semiárido brasileiro se destacam as atividades agropastoris envolvendo lavouras de baixa produtividade e criação de ruminantes de dupla aptidão. Além das condições sanitárias favoráveis à pecuária, a integração com a caatinga fornece características especiais para todos os produtos, ao longo da cadeia produtiva. Entretanto, a principal limitação de expansão e rentabilidade é a falta de suporte forrageiro para períodos de estiagem que podem se prolongar por mais de nove meses seguidos, associada a alta variabilidade de chuvas e baixo potencial de água no subsolo.
A palma forrageira tem sido a melhor opção com vantagens de custos e sustentabilidade para as propriedades no Semiárido. Quando comparada ao milho ela apresenta coeficientes de alta taxa de produção de matéria seca para a mesma quantidade de água. Além de sua tolerância à seca, essa xerófila é rica em energia e tem boa capacidade de rebrota após o corte, como uma cultura que pode ser explorada por vários anos seguidos, possibilitando em plantios adensados, maior eficiência no uso da terra. Apesar de possuir baixo teor de proteína, a palma forrageira possui altos teores de carboidratos totais, matéria mineral e umidade, características importantes na alimentação e hidratação dos animais devido a escassez hídrica.
O algodão também possui tolerância ao déficit hídrico, além de ser uma excelente alternativa como nicho de mercado orgânico e natural para complementação de renda do pequeno produtor. Além da produção de fibra, a sua integração permite a composição da fração proteica existente na biomassa do algodoeiro, que poderá ser aproveitada após a colheita e fornecida juntamente com a palma forrageira, completando a deficiência de nutrientes. No entanto, as principais pragas que atacam a palma forrageira e algumas espécies em algodoeiro, são relacionados a insetos sugadores, especialmente as cochonilhas. A identificação dessas pragas e o seu controle químico são procedimentos trabalhosos e de altos custos. A busca de produtos fitoquímicos envolvendo compostos ativos inseticida tem sido uma estratégia eficiente e com menor impacto para humanos, animais domésticos e meio ambiente.
No Semiárido brasileiro se destacam as atividades agropastoris envolvendo lavouras de baixa produtividade e criação de ruminantes de dupla aptidão. Além das condições sanitárias favoráveis à pecuária, a integração com a caatinga fornece características especiais para todos os produtos, ao longo da cadeia produtiva. Entretanto, a principal limitação de expansão e rentabilidade é a falta de suporte forrageiro para períodos de estiagem que podem se prolongar por mais de nove meses seguidos, associada a alta variabilidade de chuvas e baixo potencial de água no subsolo.
A palma forrageira tem sido a melhor opção com vantagens de custos e sustentabilidade para as propriedades no Semiárido. Quando comparada ao milho ela apresenta coeficientes de alta taxa de produção de matéria seca para a mesma quantidade de água. Além de sua tolerância à seca, essa xerófila é rica em energia e tem boa capacidade de rebrota após o corte, como uma cultura que pode ser explorada por vários anos seguidos, possibilitando em plantios adensados, maior eficiência no uso da terra. Apesar de possuir baixo teor de proteína, a palma forrageira possui altos teores de carboidratos totais, matéria mineral e umidade, características importantes na alimentação e hidratação dos animais devido a escassez hídrica.
O algodão também possui tolerância ao déficit hídrico, além de ser uma excelente alternativa como nicho de mercado orgânico e natural para complementação de renda do pequeno produtor. Além da produção de fibra, a sua integração permite a composição da fração proteica existente na biomassa do algodoeiro, que poderá ser aproveitada após a colheita e fornecida juntamente com a palma forrageira, completando a deficiência de nutrientes. No entanto, as principais pragas que atacam a palma forrageira e algumas espécies em algodoeiro, são relacionados a insetos sugadores, especialmente as cochonilhas. A identificação dessas pragas e o seu controle químico são procedimentos trabalhosos e de altos custos. A busca de produtos fitoquímicos envolvendo compostos ativos inseticida tem sido uma estratégia eficiente e com menor impacto para humanos, animais domésticos e meio ambiente.
Situação: concluído Data de Início: Tue Sep 01 00:00:00 GMT-03:00 2020 Data de Finalização: Mon Oct 31 00:00:00 GMT-03:00 2022
Unidade Lider: Embrapa Algodão
Líder de projeto: Everaldo Paulo de Medeiros
Contato: everaldo.medeiros@embrapa.br