A doença do mofo-branco (MB), também conhecida como podridão do caule de Sclerotinia, causada pelo fungo fitopatogênico Sclerotinia sclerotiorum afeta um amplo espectro de culturas com importância econômica, causando até 70% de perda de produtividade da soja. Diversas estratégias de manejo são recomendadas para minimizar a instalação e disseminação de MB em lavouras de soja, como o emprego de variedades tolerantes ou resistentes, rotação de culturas com culturas não hospedeiras, maior espaçamento entre linhas e tratamento químico com fungicida.A Embrapa Agroenergia tem trabalhado com alguns macrofungos, Oudmandiella canarii BRM-044600 e L. arvalis ATCC52088, que geram bioativos capazes de controlar mofo-branco (MB). Em estudos prévios, estes fungos mostraram-se excelentes fontes de metabólitos antifúngicos capazes de inibir o crescimento do micélio de S. sclerotiorum (total ou parcialmente) e, portanto, apresentam ótimo potencial para serem usados como agentes de controle biológico MB. Assim, o objetivo desse projeto é obter extratos brutos/sobrenadantes e biodefensivo formulado com bioativos de macrofungos associado ao biofertilizante capazes de controlar fungos patogênicos em condições de laboratório e campo agrícola experimental.