A carne de frango é uma das fontes mais importantes de proteína animal para a população mundial. Dessa forma, o agronegócio avícola é um dos setores agropecuários de maior desenvolvimento nas últimas décadas, apresentando índices que colocam o Brasil em notável potencial socioeconômico, através da geração emprego, divisas e a garantia de segurança alimentar ao país. A principal praga no sistema produtivo de frango de corte é o Cascudinho (Alphitobius diaperinus), que é de difícil controle e causa danos ao produtor e a indústria, além de riscos à saúde pública. A produção intensiva de aves proporcionou um habitat adequado para sua proliferação e, consequentemente, no seu aumento populacional. Além disso, esta praga está relacionada a perdas produtivas, bem-estar animal e age como vetor de vírus, fungos e bactérias, que causam várias doenças as quais acometem a produção avícola intensiva, inclusive a Salmonelose, que causa enfermidades nas aves e humanos. O controle é considerado difícil, tendo em vista que seus inimigos naturais são pouco conhecidos. O controle químico é o mais difundido embora a ação desses produtos possa ser comprometida em razão destes insetos habitarem o solo, locais com grande quantidade de matéria orgânica (excreta, ração e maravalha) e os locais entre as cortinas e as frestas dos galpões. Além do controle químico, métodos físicos, mecânicos, culturais, orgânicos e biológicos em associação têm demonstrado maior eficácia para o controle deste inseto. O objetivo geral do projeto é desenvolver e ofertar ao mercado avícola, Bioinseticidas, compostos pela associação de insumos biológicos e orgânicos, para controle do Cascudinho, que sejam capazes de reduzir o seu desenvolvimento e proliferação, proporcionando ganhos técnicos/econômicos, assegurando bem-estar animal e alimento seguro.