Estabelecer uma rede de experimentação em campo para desenvolver um protocolo oficial para a recomendação de estirpe para inoculação de sementes de feijão-mungo no Brasil, considerando seu potencial para a fixação biológica de nitrogênio (FBN). Esse é, resumidamente, o objetivo deste projeto, que considera a importância crescente dessa leguminosa no País – em 2021, foi a primeira entre as pulses (leguminosas consumidas na forma de grãos secos, ricas em proteínas e fibras) com maior volume de exportações, gerando receita superior a US$ 67,6 milhões para o Brasil.
A cultura é uma interessante opção para plantio na entressafra da soja, sendo de ciclo curto, tolerância à seca e a temperaturas elevadas. Além disso, representa uma importante fonte alternativa de renda e emprego, e apresenta amplos benefícios nutricionais. Formada por Embrapa Agrobiologia, Embrapa Cerrados, Embrapa Arroz e Feijão, Embrapa Semiárido e Embrapa Meio-Norte, a Rede deve avaliar diferentes parâmetros em campo para desenvolver uma solução inovadora de rizóbios eficientes para a FBN no feijão-mungo, seguindo todas as diretrizes oficiais do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).