Avaliação dos potenciais efeitos de fungicidas em imaturos e adultos de abelhas
Avaliação dos potenciais efeitos de fungicidas em imaturos e adultos de abelhas
Foto: MARSARO JÚNIOR, ALBERTO
As abelhas são importantes para a manutenção da biodiversidade e produtividade agrícola, no entanto, o serviço ecossistêmico de polinização está ameaçado pelo declínio das populações de abelhas. Entre os fatores que contribuem para esse fenômeno destacam-se o uso de agrotóxicos.
A preocupação em relação aos efeitos de fungicidas em abelhas tem aumentado diante dos avanços no conhecimento sobre as relações de simbiose com microrganismos benéficos. Nesse contexto, os fungicidas podem oferecer risco a esses microrganismos associados às abelhas. Em ecossistemas agrícolas as abelhas forrageiras estão expostas a diversas classes de agrotóxicos, mas os produtos químicos encontrados em maior frequência e concentração são os fungicidas. Apesar de serem considerados menos prejudiciais para as abelhas do que os inseticidas, os fungicidas também podem causar efeitos letais e subletais.
Assim, o presente projeto foi elaborado para avaliar o efeito de fungicidas químicos e biológicos nas abelhas e em seus microrganismos associados. Novos produtos biológicos para controle de pragas têm sido desenvolvidos com a finalidade de reduzir os impactos em organismos não alvo. Apesar de geralmente apresentarem risco bem menor que os defensivos químicos, seus efeitos negativos sobre organismos benéficos precisam ser melhor compreendidos para aprimorar os produtos e proteger os polinizadores
Serão comparados os efeitos do fungicida químico mais relevante para a agricultura brasileira,, com um produto biológico da empresa parceira, Total Biotecnologia. Serão utilizadas duas espécies de abelhas como modelo experimental: Apis mellifera, espécie mais utilizada em ensaios de toxicidade e de grande relevância econômica; e Scaptotrigona depilis, espécie de abelha-sem-ferrão nativa do Brasil que tem sido amplamente utilizada nesse tipo de ensaio, possui biologia bem conhecida e grande relevância na polinização de cultivos agrícolas.
Além disso, pretende-se avaliar também os potenciais efeitos de um fungicida químico e de um fungicida biológico, nos simbiontes presentes no alimento larval de Scaptotrigona depilis; Verificar os potenciais efeitos de um fungicida químico e de um fungicida biológico no microbioma presente no pólen estocado por S. depilis; Avaliar os potenciais efeitos da exposição crônica a um fungicida biológico e ao fungicida químico Mancozeb em operárias de S. depilis e Apis melifera; e Avaliar os efeitos da exposição aguda a um fungicida biológico e ao fungicida químico Mancozeb, em operárias adultas de S. depilis e A. mellifera.
A preocupação em relação aos efeitos de fungicidas em abelhas tem aumentado diante dos avanços no conhecimento sobre as relações de simbiose com microrganismos benéficos. Nesse contexto, os fungicidas podem oferecer risco a esses microrganismos associados às abelhas. Em ecossistemas agrícolas as abelhas forrageiras estão expostas a diversas classes de agrotóxicos, mas os produtos químicos encontrados em maior frequência e concentração são os fungicidas. Apesar de serem considerados menos prejudiciais para as abelhas do que os inseticidas, os fungicidas também podem causar efeitos letais e subletais.
Assim, o presente projeto foi elaborado para avaliar o efeito de fungicidas químicos e biológicos nas abelhas e em seus microrganismos associados. Novos produtos biológicos para controle de pragas têm sido desenvolvidos com a finalidade de reduzir os impactos em organismos não alvo. Apesar de geralmente apresentarem risco bem menor que os defensivos químicos, seus efeitos negativos sobre organismos benéficos precisam ser melhor compreendidos para aprimorar os produtos e proteger os polinizadores
Serão comparados os efeitos do fungicida químico mais relevante para a agricultura brasileira,, com um produto biológico da empresa parceira, Total Biotecnologia. Serão utilizadas duas espécies de abelhas como modelo experimental: Apis mellifera, espécie mais utilizada em ensaios de toxicidade e de grande relevância econômica; e Scaptotrigona depilis, espécie de abelha-sem-ferrão nativa do Brasil que tem sido amplamente utilizada nesse tipo de ensaio, possui biologia bem conhecida e grande relevância na polinização de cultivos agrícolas.
Além disso, pretende-se avaliar também os potenciais efeitos de um fungicida químico e de um fungicida biológico, nos simbiontes presentes no alimento larval de Scaptotrigona depilis; Verificar os potenciais efeitos de um fungicida químico e de um fungicida biológico no microbioma presente no pólen estocado por S. depilis; Avaliar os potenciais efeitos da exposição crônica a um fungicida biológico e ao fungicida químico Mancozeb em operárias de S. depilis e Apis melifera; e Avaliar os efeitos da exposição aguda a um fungicida biológico e ao fungicida químico Mancozeb, em operárias adultas de S. depilis e A. mellifera.
Situação: concluído Data de Início: Tue Nov 01 00:00:00 GMT-03:00 2022 Data de Finalização: Thu Oct 31 00:00:00 GMT-03:00 2024
Unidade Lider: Embrapa Meio Ambiente
Líder de projeto: Simone de Souza Prado
Contato: simone.prado@embrapa.br
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