A substituição gradual de combustíveis fósseis por de origem renovável faz-se presente nos dias de hoje e o Brasil atualmente é um dos players mundiais com grande potencial de produção de etanol 2G devido a sua elevada produção de cana-de-açúcar e know-how adquirido desde meados da década de 70 com programa Proálcool. Embora a tecnologia de produção de etanol 2G tenha evoluído bastante nos últimos 10 anos, ainda persistem gargalos relacionados à produção de enzimas, ao tipo de pré-tratamento da biomassa e à viabilidade econômica do processo. A dependência da importação das enzimas empregadas nesta tecnologia acaba inviabilizando o processo devido ao alto custo de importação e logística, pois o mercado de enzimas é controlado por poucas empresas produtoras no mundo e raramente os produtos obtidos possuem o grau de eficiência catalítica desejado. Neste contexto, esta proposta visa aumentar os níveis de produção de enzimas por meio de técnicas de biologia molecular aplicada a uma espécie fúngica ( Trichoderma harzianum) que atualmente já se apresenta como um bom produtor de enzimas celulolíticas.