Na região noroeste do Rio Grande do Sul, têm sido observados problemas como degradação física do solo e concentração de indicadores químicos da fertilidade do solo. Em decorrência, tem promovido perda de produtividade em anos com chuvas aquém da normal e evitado a maximização de produtividade em anos com distribuição normal de chuvas. Assim, denota-se que essa conjunção de problemas pode ser mais acentuada, em razão do domínio de solos argilosos e cauliníticos e da alta probabilidade de ocorrência de estiagens. A hipótese a ser testada é de que a correção química do solo, com o uso de distribuidor gravitacional de fertilizante, seguido por sua incorporação na camada de 0-20 cm de profundidade gera vantagens técnicas e econômicas. Para testar essa hipótese, o projeto será conduzido por oito cultivos, de verão, outono e inverno, estruturados em um modelo de produção com diversificação de culturas, intercalando espécies comerciais e plantas de serviço, com raízes hábeis para estabilizar a estrutura do solo. O projeto é suportado por acordo de cooperação técnica entre Embrapa Trigo, Coopatrigo e Fapeg, visando o aproveitamento dos recursos naturais disponíveis, por meio de estratégias de aumento da geração de renda dos produtores associados à Coopatrigo.