A geração de animais geneticamente modificados tem sido apontada como uma alternativa para a produção de fármacos recombinantes para uso humano ou animal, contudo é também uma alternativa para a geração de animais mais resistentes a doenças ou mais produtivos. Atualmente existem diversas alternativas de gerar animais geneticamente modificados, porem ainda ineficientes quando aplicadas em animais de produção zootécnica. Este projeto foi componente da rede de projetos da Embrapa intitulada “Biotecnologia animal na seleção, multiplicação, segurança biológica, intercâmbio e disseminação de recursos genéticos em diferentes sistemas de produção visando a competitividade da pecuária nacional” e dedicou-se à manipulação genética de células e gametas mamíferos para a produção de fatores recombinantes ou para a produção de embriões e animais geneticamente modificados, por meio de diferentes abordagens. Foram gerados conhecimentos iniciais com potencial de contribuir para o entendimento de mecanismos envolvidos na produção de células e embriões modificados geneticamente. Identificou-se que embriões clones reconstruídos com células geneticamente modificadas com o gene da proteína verde fluorescente (GFP) desenvolvem-se com maior eficiência quando tratados com 50nM de Tricostatina, um inibidor de histona deacetilase. Esta prática pode potencialmente favorecer a melhoria na produção de embriões bovinos geneticamente modificados objetivando produção de biofármacos ou de animais melhorados por engenharia genética. Outro resultado deste projeto foi a expressão dos fatores GDF9 e BMP15 em cultivo de células da granulosa modificadas geneticamente por lipofecção, os quais podem potencialmente ser utilizados para a melhoria dos sistemas de produção in vitro de embriões bovinos. Os processos e práticas geradas podem contribuir para futuro auxílio na produção de embriões e animais geneticamente modificados.