Processamento de resíduos orgânicos por meio do manejo da fauna de solo
Processamento de resíduos orgânicos por meio do manejo da fauna de solo
Foto: PORPINO, Gustavo
A geração de resíduos orgânicos de origem vegetal é crescente, tanto em função de atividades agrícolas em áreas rurais quanto de atividades paisagísticas em áreas urbanas. Dependendo das características desses materiais, como, por exemplo, a relação carbono-nitrogênio, a velocidade de decomposição pode ser baixa, o que leva à formação de acúmulos que podem imobilizar nutrientes, ocupar área produtiva ou ter um efeito estético inapropriado. Exemplos de resíduos de difícil degradação produzidos em grande quantidade são a palha e o bagaço da cana-de-açúcar, o pseudocaule de bananeira, a casca do coco e o sabugo do milho.
Os já bem estabelecidos processos de compostagem e vermicompostagem são uma alternativa ambientalmente amigável para lidar com esse problema. No entanto, é possível manejar outras espécies da fauna de solo com uma maior capacidade fragmentadora para otimizar esse processo. Este projeto testou uma espécie de diplópode de ampla ocorrência em agroecossistemas tropicais e com elevada capacidade de fragmentação de resíduos vegetais – o Trigoniulus corallinus – como um agente de fragmentação de resíduos orgânicos, isoladamente e em associação com a vermicompostagem.
Estudos utilizando diplópodes revelaram a potencialidade desse grupo da fauna de solo. Assim, com o intuito de otimizar os processos de compostagem e vermicompostagem, em particular de resíduos de elevada relação carbono-nitrogênio, foram realizados experimentos para quantificar a contribuição dos diplópodes nesses processos. A intenção foi gerar um novo produto para ser usado como substrato na produção de mudas de hortaliças em sistemas de produção agroecológica, bem como em mudas de leguminosas arbóreas utilizadas em ações de recuperação de áreas degradadas.
Os já bem estabelecidos processos de compostagem e vermicompostagem são uma alternativa ambientalmente amigável para lidar com esse problema. No entanto, é possível manejar outras espécies da fauna de solo com uma maior capacidade fragmentadora para otimizar esse processo. Este projeto testou uma espécie de diplópode de ampla ocorrência em agroecossistemas tropicais e com elevada capacidade de fragmentação de resíduos vegetais – o Trigoniulus corallinus – como um agente de fragmentação de resíduos orgânicos, isoladamente e em associação com a vermicompostagem.
Estudos utilizando diplópodes revelaram a potencialidade desse grupo da fauna de solo. Assim, com o intuito de otimizar os processos de compostagem e vermicompostagem, em particular de resíduos de elevada relação carbono-nitrogênio, foram realizados experimentos para quantificar a contribuição dos diplópodes nesses processos. A intenção foi gerar um novo produto para ser usado como substrato na produção de mudas de hortaliças em sistemas de produção agroecológica, bem como em mudas de leguminosas arbóreas utilizadas em ações de recuperação de áreas degradadas.
Ecossistema: Floresta Atlântica
Situação: concluído Data de Início: Wed Apr 01 00:00:00 GMT-03:00 2009 Data de Finalização: Thu Mar 31 00:00:00 GMT-03:00 2011
Unidade Lider: Embrapa Agrobiologia
Líder de projeto: Maria Elizabeth Fernandes Correia
Contato: elizabeth.correia@embrapa.br
Palavras-chave: compostagem, Diplopoda, matéria orgânica, piolho-de-cobra, reciclagem de resíduos orgânicos