Glicerina bruta como aditivo em silagem de milho
Glicerina bruta como aditivo em silagem de milho
À medida que o Brasil aumenta sua produção de biodiesel, aumenta, também, a produção de glicerina, um subproduto de alto valor energético. Ao mesmo tempo, o milho, principal componente energético nos alimentos concentrados, além de ser o ingrediente que mais onera o custo desse alimento tende a ficar menos disponível no mercado pelo seu direcionamento para a produção de álcool na Europa e Estados Unidos. O glicerol, principal componente da glicerina, já vem sendo utilizado, em alguns países, misturado ao concentrado para vacas em lactação. O uso da glicerina como aditivo em silagem de milho pode ser uma alternativa para aumentar o aporte energético das dietas. A glicerina, quando misturada à planta picada de milho em até 15% (base da matéria natural) durante sua ensilagem, aumentou o teor de matéria seca do produto final sem interferir na qualidade da fermentação da silagem. Embora a presença da glicerina na silagem aumente o consumo de matéria seca e a produção de leite das vacas, ela compromete a sua porcentagem de gordura, fazendo com que não haja diferença quanto à PLC (produção de leite corrigido para 3,5% de gordura). O uso de silagem de milho aditivada com glicerina como volumoso único em uma ração total para vacas reduziu, em média, 14% a eficiência da dieta. O uso da glicerina como aditivo em silagem de milho, embora tenha se mostrado eficaz em manter a qualidade da fermentação e aumentar o consumo de matéria seca das vacas, reduziu a eficiência com que a dieta é transformada em leite.
Ecossistema: Amazônico, Extremo Sul, Floresta Atlântica, Florestas Semideciduais e Estacionais, Meio Norte, Pantanal, Região Caatinga e Florestas deciduais, Região dos Cerrados, Região dos Pinheirais
Situação: concluído Data de Início: Mon Nov 01 00:00:00 GMT-03:00 2010 Data de Finalização: Wed Oct 31 00:00:00 GMT-03:00 2012
Unidade Lider: Embrapa Gado de Leite
Líder de projeto: Jackson Silva e Oliveira
Contato: jackson.oliveira@embrapa.br
Palavras-chave: CONSUMO, ESTABILIDADE, FERMENTAÇÃO, MICROORGANISMOS, PRODUÇÃO DE LEITE