Apesar de ganhos genéticos significativos terem sido obtidos por meio do melhoramento tradicional, ele não produz informações sobre os processos biológicos envolvidos. Além disso, existem grandes dificuldades para o melhoramento genético de características que são medidas em um só sexo e/ou tardiamente na vida do animal. O desenvolvimento dos chips de DNA tornou possível maximizar os ganhos genéticos, por meio da redução do intervalo de gerações e do aumento da intensidade de seleção. Assim, este projeto utilizou o chip de DNA para genotipar touros e vacas das raças Gir, Girolando e Guzerá, caracterizando os blocos de haplótipos e integrando a predição do mérito genético usando informação dos Single Nucleotide Polymorphisms (SNPs) nos resultados dos programas de teste de progênie e/ou avaliação genética conduzidos pela Embrapa Gado de Leite. O projeto contou com a participação de dois centros de pesquisa da Embrapa (Embrapa Pecuária Sul e Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia) e de três universidades (UFJF – Universidade Federal de Juiz de Fora, UFRGS – Universidade Federal do Rio Grande do Sul e USP-ESALQ - Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", Universidade de São Paulo).