Distribuição espacial, dinâmica populacional e biologia da mosca branca - Bemisia tabaci (Hemiptera: Aleyrodidae) em soja e hospedeiros alternativos

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O manejo da mosca branca em soja apresenta um significante desafio devido à capacidade do inseto de se deslocar entre culturas, alto potencial reprodutivo, amplitude de hospedeiros e o desenvolvimento da resistência aos inseticidas. Na região Centro-Oeste do Brasil, devido às condições climáticas e dos sistemas agrícolas adotados, o problema com a mosca branca é mais expressivo. Um dos pontos essenciais para o manejo dessa praga é o desenvolvimento de métodos de amostragens, para estudos básicos da dinâmica populacional e para o estabelecimento de critérios de decisão para uso de medidas de controle. Assim, o estabelecimento de uma metodologia de amostragem associada ao estudo de nível de dano permitiria o monitoramento da praga, indicando ao agricultor o momento correto para utilização de inseticidas. Outra questão a ser estudada é o comportamento das cultivares recomendadas para a região com relação ao ataque da praga. A identificação das cultivares menos susceptíveis poderia fornecer subsídios aos agricultores na escolha de cultivares em regiões onde a praga é mais prejudicial. Os resultados obtidos indicam que a distribuição da mosca branca em soja é agregada, com o terço médio da planta o mais representativo para amostragem de ninfas. De modo geral, as cultivares recentes utilizadas na região do Cerrado foram menos preferidas pela mosca branca, em comparação a materiais mais antigos. Com relação aos danos causados pelas ninfas de mosca branca em soja, ensaios onde a infestação foi inferior a 2 ninfas por cm2 não apresentaram fumagina sobre as folhas, principal responsável pela redução da área fotossintética.

Ecossistema: Região dos Cerrados

Situação: concluído Data de Início: Fri Apr 01 00:00:00 GMT-03:00 2011 Data de Finalização: Sun Mar 31 00:00:00 GMT-03:00 2013

Unidade Lider: Embrapa Soja

Líder de projeto: Edson Hirose

Contato: edson.hirose@embrapa.br