No Rio Grande do Sul, o cultivo do arroz, praticamente na totalidade da área, é irrigado por inundação. As Terras Baixas, tradicionalmente utilizadas com essa cultura, apresentam relevo diversificado, variando desde zonas muito planas a zonas suavemente onduladas. Estas últimas ocorrem, com maior frequência na região denominada de Fronteira Oeste. O sistema de irrigação por inundação contínua nessas áreas mais onduladas, em razão da grande quantidade de taipas necessárias ao controle adequado da água, provoca dificuldades adicionais importantes nos tratos culturais da lavoura, particularmente na semeadura, colheita e irrigação propriamente dita. Isto tem levado alguns produtores, da região da Fronteira Oeste a procurarem métodos alternativos de irrigação em arroz, dentro dos quais se destaca o de aspersão no sistema pivô central. Análises econômicas preliminares mostram a viabilidade do sistema de irrigação por aspersão para a região, que, coincidentemente, apresenta menor disponibilidade de recursos hídricos, isto é, há mais terra que água. A troca do sistema de irrigação por inundação para aspersão traz fortes

mudanças no manejo do arroz, entre as quais se destaca a necessidade de inserir a cultura em um sistema de produção com rotação de culturas. Assim, este projeto propõe ações de pesquisa Desenvolvimento de tecnologias para os sistemas de produção do arroz irrigado por aspersão no Rio Grande do Sul.