Projeto Agroflorestas - Sistema Agroflorestal Multiestrata Sucessional na Floresta Atlântica Densa do Estado do Paraná
Projeto Agroflorestas - Sistema Agroflorestal Multiestrata Sucessional na Floresta Atlântica Densa do Estado do Paraná
Foto: SEOANE, Eduardo
Nas regiões do litoral e do Vale do Ribeira estão os municípios de menor IDH do Estado do Paraná. A atual atividade agrícola nestas regiões é caracterizada pela baixa produtividade, conseqüência do desestímulo a produção e da degradação dos solos em função de manejo inadequado, o que gera, entre outras conseqüências, erosão e a diminuição do teor de matéria orgânica nos solos, pobreza no campo e êxodo rural.
Um dos fatores que influencia fortemente este quadro é a presença, nas duas regiões, de grandes áreas com cobertura florestal nativa protegidas por lei. Se, por um lado, esta proteção nas últimas décadas inibiu o sistema tradicional de agricultura, baseado na rotação de terras, por outro lado os órgãos oficialmente responsáveis pela conservação da natureza atualmente têm incentivado a busca de usos de terra mais ambientalmente sustentáveis em meio à pobreza rural.
Um sistema agrícola que tem se demonstrado sustentável na região é o Sistema Agroflorestal Multiestrata Sucessional, também conhecido como Agrofloresta. Considerando que a diversificação de cultivos é economicamente estratégica para pequenas propriedades, há indicações que a Agrofloresta é uma agricultura que gera melhores rendimentos econômicos e melhores condições de vida para a agricultura familiar, além de apresentar potencial de sustentabilidade ambiental. No entanto, este sistema ainda não foi foco de uma caracterização sistemática, com ensaios e experimentos científicos formais para demonstração de seu sucesso e sustentabilidade.
Algumas questões fundamentais permanecem não respondidas: a Agrofloresta é sustentável ambiental, social e economicamente? Quais as características das atuais Agroflorestas que podem ser aperfeiçoadas? Como o conhecimento em Agrofloresta é construído e passado adiante? A presente proposta busca responder a estas e outras questões.
Na presente proposta, coordenada pela Embrapa Florestas em parceria com a Emater/PR, Cooperafloresta, Universidade Federal do Paraná, Prefeitura de Morretes e de Antonina e Embrapa Agroindústria de Alimentos, busca-se responder como se caracteriza a Agrofloresta praticada pelos agricultores do Vale do Ribeira Paranaense. Os parâmetros a serem caracterizados são: componentes do plantio e do manejo; Indicadores biológicos do solo; produção de biomassa e ciclagem de nutrientes; processos biogeoquímicos; hidropluviometria; química e física de solo, socioeconômia; beneficiamento e comercialização de produtos; e serviços ecossistêmicos.
Será também implantado o experimento "Sustentabilidade da Agrofloresta", no Litoral do Paraná. Neste experimento será testada a hipótese de que a Agrofloresta é mais sustentável do que a agricultura convencional e do que o abandono da área, utilizando basicamente as mesmas metodologias da caracterização do primeiro momento do projeto.
Um dos fatores que influencia fortemente este quadro é a presença, nas duas regiões, de grandes áreas com cobertura florestal nativa protegidas por lei. Se, por um lado, esta proteção nas últimas décadas inibiu o sistema tradicional de agricultura, baseado na rotação de terras, por outro lado os órgãos oficialmente responsáveis pela conservação da natureza atualmente têm incentivado a busca de usos de terra mais ambientalmente sustentáveis em meio à pobreza rural.
Um sistema agrícola que tem se demonstrado sustentável na região é o Sistema Agroflorestal Multiestrata Sucessional, também conhecido como Agrofloresta. Considerando que a diversificação de cultivos é economicamente estratégica para pequenas propriedades, há indicações que a Agrofloresta é uma agricultura que gera melhores rendimentos econômicos e melhores condições de vida para a agricultura familiar, além de apresentar potencial de sustentabilidade ambiental. No entanto, este sistema ainda não foi foco de uma caracterização sistemática, com ensaios e experimentos científicos formais para demonstração de seu sucesso e sustentabilidade.
Algumas questões fundamentais permanecem não respondidas: a Agrofloresta é sustentável ambiental, social e economicamente? Quais as características das atuais Agroflorestas que podem ser aperfeiçoadas? Como o conhecimento em Agrofloresta é construído e passado adiante? A presente proposta busca responder a estas e outras questões.
Na presente proposta, coordenada pela Embrapa Florestas em parceria com a Emater/PR, Cooperafloresta, Universidade Federal do Paraná, Prefeitura de Morretes e de Antonina e Embrapa Agroindústria de Alimentos, busca-se responder como se caracteriza a Agrofloresta praticada pelos agricultores do Vale do Ribeira Paranaense. Os parâmetros a serem caracterizados são: componentes do plantio e do manejo; Indicadores biológicos do solo; produção de biomassa e ciclagem de nutrientes; processos biogeoquímicos; hidropluviometria; química e física de solo, socioeconômia; beneficiamento e comercialização de produtos; e serviços ecossistêmicos.
Será também implantado o experimento "Sustentabilidade da Agrofloresta", no Litoral do Paraná. Neste experimento será testada a hipótese de que a Agrofloresta é mais sustentável do que a agricultura convencional e do que o abandono da área, utilizando basicamente as mesmas metodologias da caracterização do primeiro momento do projeto.
Ecossistema: Floresta Atlântica
Situação: concluído Data de Início: Fri Apr 01 00:00:00 GMT-03:00 2011 Data de Finalização: Mon Mar 31 00:00:00 GMT-03:00 2014
Unidade Lider: Embrapa Florestas
Líder de projeto: Carlos Eduardo Sicoli Seoane
Contato: eduardo.seoane@embrapa.br
Palavras-chave: agricultura familiar, sistema agroflorestal, sustentabilidade