Avaliação da sensibilidade de Mycosphaerella fijiensis oriundos de plátanos aos fungicidas propiconazole e azoxystrobina.
Avaliação da sensibilidade de Mycosphaerella fijiensis oriundos de plátanos aos fungicidas propiconazole e azoxystrobina.
Autoria: HANADA, R.; GASPAROTTO, L.; MOREIRA, A.
Resumo: RESUMO: A aplicação indiscriminada de fungicidas em plátanos e bananeiras favorece a seleção de populações do fungo Mycosphaerella fijiensis resistentes aos defensivos aplicados. Dentro desse contexto, avaliou-se a resistência de isolados de M. fijiensis aos fungicidas propiconazole e azoxystrobina, provenientes de plátanos dos estados da Amazônia Legal. Amostras de folhas com sintomas da sigatoka negra foram coletadas nos municípios de Rio Preto da Eva (AM), Tabatinga (AM), Nobres (MT), Caroebe (RR), Ariquemes (RO) e Rio Branco (AC). Os ascósporos foram obtidos por meio de liberação direta dos pseudotécios em placa de Petri contendo ágar-água 2%, incorporado com fungicidas e suas respectivas concentrações. As placas foram mantidas a 26 °C por 48 h, no escuro. Foram avaliados a germinação e o comprimento do tubo germinativo de 150 ascósporos do M. fijiensis, de cada tratamento, submetidos aos fungicidas propiconazole, nas concentrações 10?4, 10?3, 10?2, 10?1 e 1 mL L?1 e ao azoxystrobina, nas concentrações 10?1, 1, 5 e 10 mL L?1, juntamente com o controle sem fungicida. Avaliou-se ainda, o crescimento micelial de 20 colônias monoascospóricas de cada município, obtido a partir do tratamento controle do experimento anterior, após serem submetidas aos mesmos fungicidas e concentrações por cinco dias a 26 oC. Quanto à inibição da germinação dos ascósporos e comprimento do tubo germinativo, as populações provenientes de Nobres e Caroebe foram as menos sensíveis à propiconazole e à azoxystrobina, respectivamente. Em relação ao crescimento micelial, a população de M. fijiensis de Nobres apresentou maior CE (Concentração efetiva de inibição) e a de Tabatinga (AM) a menor sensibilidade. ABSTRACT: Intensive chemical control of black sigatoka in plantains and banana trees favors the emergence of populations of Mycosphaerella fijiensis resistant to fungicides. Within this context, the sensitivity of M. fijiensis from the Amazon to fungicides propiconazol and azoxystrobin was evaluated. Leaf samples of plantains with black sigatoka were collected in the municipalities of Rio Preto da Eva, Amazonas state (AM); Tabatinga, Amazonas state (AM); Nobres, Mato Grosso state (MT); Caroebe, Roraima state (RR); Ariquemes, Rondonia state (RO); and Rio Branco, Acre state (AC). Ascospores were obtained by direct liberation from pseudothecium in Petri dishes containing agar-water 2%, and fungicides propiconazol at concentrations of 10?4, 10?3, 10?2, 10?1 and 1 mL L?1 and azoxystrobin at concentrations of 10?1, 1, 5 and 10 mL L?1, and a control group without fungicide. Germination and germ-tube length from 150 ascospores of each locality submitted to fungicides at the concentrations previously mentioned were evaluated after 48 h of incubation at 26 °C, in dark. In addition, mycelial growth of 20 monoascospores of each population obtained by the previous control experiment were evaluated with the same fungicides at the same concentrations for five days at 26 oC. As for the inhibition of ascospores germination and germ tube length, the population from Nobres (MT) showed lower sensitivity to propiconazol and the one from Caroebe (RR) to azoxystrobin, while the Tabatinga (AM) population showed the highest sensitivity to both fungicides. In relation to mycelial growth, the population from Nobres (MT) presented higher
Ano de publicação: 2015
Tipo de publicação: Artigo de periódico
Unidade: Embrapa Amazônia Ocidental
Palavras-chave: Azoxystrobina, Banana, Black Sigatoka, Fungi, Fungicida, Fungicides, Fungo, Mycosphaerella fijiensis, Resistência a fungicidas, Sigatoka negra, propiconazole
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