Parasitismo de Dichelops melacanthus (Hemiptera: Pentatomidae) por Telenomus podisi (Hymenoptera: Platygastridae) criados em ovos de Euschistus heros (Hemiptera: Pentatomidae).

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Autoria: SILVA, M. de S.; BATISTA, A. S.; ALONSO, J. D. de S.; HIROSE, E.; BARRIGOSSI, J. A. F.

Resumo: O parasitoide de ovos de percevejos Telenomus podisi é generalista, mas o percevejo marrom da soja Euschistus heros é considerado seu principal hospedeiro. Alguns estudos de levantamentos de inimigos naturais associaram T. podisi ao percevejo barriga verde Dichelops melacanthus. Há necessidade de estudos visando o melhoramento de técnicas para a produção desse parasitoide e utilização em larga escala nas lavouras. Com isso, o objetivo desse estudo foi verificar o parasitismo de D. melacanthus a partir de uma colônia de T. podisi estabelecida no seu principal hospedeiro E. heros, com a finalidade de futuras liberações em campo. Os experimentos foram desenvolvidos em laboratório, em maio de 2015. A colônia de T. podisi foi estabelecida em ovos de E. heros coletados em campos de soja. As posturas de D. melacanthus foram coletadas em soja e milho e ofertadas para os parasitoides. Foram avaliados dois tratamentos e duas repetições no tempo. Cada tratamento foi constituído por arenas (placas de Petri) (n=10) com ovos do hospedeiro localizados na parte central da arena (n=10/arena) e ofertados para cada fêmea de T. podisi. Cada fêmea do parasitoide tinha <24 horas de idade, alimentadas com mel, copuladas e sem experiência reprodutiva. Foram introduzidas na arena e mantidas por 24h para efetuar o parasitismo e depois retiradas. Os tratamentos avaliados foram: 1) ovos de D. melacanthus com T. podisi; 2) ovos de E. heros com T. podisi. O registro total da proporção de parasitismo foi feito com registro fotográfico das posturas e calculado pelo número de ovos enegrecidos. As posturas foram acompanhadas diariamente até a emergência dos parasitoides. Em arenas com D. melacanthus, o parasitismo foi baixo (13%) quando comparado ao parasitismo de E. heros (39%) (P<0,05). O tempo de desenvolvimento do parasitoide foi mais rápido em E. heros do que em ovos de D. melacanthus, com uma diferença de até 5 dias (P<0,05). Com isso, conclui-se que a criação de T. podisi em ovos de E. heros para o controle de D. melacanthus não é adequada, pois o parasitoide apresenta uma redução na atividade reprodutiva e um aumento no ciclo de desenvolvimento.

Ano de publicação: 2015

Tipo de publicação: Resumo em anais e proceedings

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