Autoria: DIAS, L. A.; BRIZOLA, D. C.; SILVA, J. A.; OLIVEIRA, M. C. N.; OLIVEIRA JUNIOR, A.; COSTA J. M.; ALMEIDA, A. M. R.

Resumo: Podridão do carvão de raízes de soja é causada pelo fungo Macrophomina phaseolina, podendo infectar centenas de espécies vegetais. Considerou-se que um solo com alta atividade microbiana pudesse ter ação sobre a M. phaseolina. Este estudo teve como objetivo quantificar microescleródios do fungo e determinar atividade microbiana. A atividade microbiana foi determinada pelo método de hidrólise de diacetato de fluoresceína em diferentes sistemas de cultivo. As amostras foram coletadas na Fazenda experimental da Coamo, Campo Mourão-PR (240 05’ 89’’ S, 520 21’ 09’’ O) em seis tratamentos em plantio direto e dois com sistema convencional. O delineamento experimental utilizado foi blocos ao acaso, com três repetições. O fungo foi isolada no meio de cultura “BDA+Rosa de Bengala” e incubada por 10 dias a 28ºC. A menor contagem de propágulos do fungo foi o tratamento convencional aveia/soja. Os tratamentos com a melhor atividade foram T3 (milho safrinha/soja), T4 (aveia/soja), T6 (trigo/soja) e T8 (tremoço/milho). O plantio convencional com trigo/soja mostrou a pior atividade. Este estudo permitiu concluir que mesmo os tratamentos com menor e maior atividades não mostraram diminuição nos propágulos de M. phaseolina, significando, que nenhuma das enzimas (lípases, proteases e esterases) possui efeito deletério sobre o fungo. Um número mínimo de anos faz-se necessário para determinar quais as sequências de rotação e sucessão de culturas são mais úteis para a soja.

Ano de publicação: 2015

Tipo de publicação: Resumo em anais e proceedings

Unidade: Embrapa Soja

Palavras-chave: Deletério, Doença de Planta, Enzima, Fungo, Podridão do carvão das raízes, Soja