Autoria: MANZATTO, C. V.; PEREIRA, S. E. M.; PEDREIRA, B. C. e

Resumo: A Amazônia Legal possui cerca de 56 milhões de hectares sob pastagem, com predomínio de gramíneas forrageiras de origem africana. Os impactos ambientais e socioeconômicos desta atividade decorrentes principalmente da conversão de extensas áreas de florestas com alta biodiversidade, em ecossistemas homogêneos de pastagens, formadas com a gramínea Brachiaria sp., tem sido objeto de controvérsias. Nos últimos 25 anos a espécie forrageira mais plantada nesta região foi a gramínea Brachiaria brizantha cv. Marandu, lançada pela Embrapa em 1984. Esta cultivar requer solos profundos, com boa drenagem no perfil e fertilidade média a alta, para garantir um bom estabelecimento e persistência da pastagem, com alta produtividade de forragem de boa qualidade. Esta gramínea se adapta a solos arenosos e argilosos, com acidez moderada, porém, não tolera condições de encharcamento, apresentando redução de 89% na fotossíntese líquida e de 40% na alocação de carbono para as raízes em solos com alagamento temporário. O objetivo deste trabalho foi definir de zonas de risco de morte de Brachiaria brizantha cv Marandu, utilizando levantamentos pedológicos como fonte de informação temática e cartográfica, apoiadas em expedição de campo para identificar pontos de ocorrência de morte do Marandu associadas ao excesso de umidade.

Ano de publicação: 2014

Tipo de publicação: Artigo em anais e proceedings

Unidade: Embrapa Meio Ambiente

Palavras-chave: Brachiaria, Síndrome, Síndrome da morte da Brachiaria, Zoneamento agrícola