Seletividade de atrazine com e sem óleo mineral em diferentes estádios de desenvolvimento de milho silagem e braquiária-ruziziensis a pleno sol.
Seletividade de atrazine com e sem óleo mineral em diferentes estádios de desenvolvimento de milho silagem e braquiária-ruziziensis a pleno sol.
Autoria: MENEGATTI, L.; IKEDA, F. S.; INÁCIO, J. V. L.; HELOILA, T.; BIANCHIN, K.
Resumo: O controle das plantas daninhas em consórcio é mais complexo quando comparado a sistemas solteiros. No cultivo de milho o principal herbicida utilizado é o atrazine, já que esse controla plantas daninhas e é registrado para o milho. Dessa forma, este trabalho tem o objetivo de determinar a seletividade do herbicida atrazine com e sem óleo mineral em diferentes estádios de desenvolvimento de milho silagem e Urochloa ruziziensis cv. Ruziziensis a pleno sol. O ensaio foi conduzido na Embrapa Agrossilvipastoril, Sinop-MT e o delineamento experimental foi de blocos casualizados com quatro blocos em esquema fatorial 3 x 2, sendo três estádios de desenvolvimento (0, 14 e 28 dias após a semeadura de U. ruziziensis cv. Ruziziensis), com ou sem mistura de óleo mineral, além de uma testemunha capinada. O herbicida foi aplicado com volume de aplicação de 200 L ha-1 e 2500 g ingrediente ativo ha-1 e nos tratamentos com óleo foi adicionado 0,5% v v-1 de óleo mineral em mistura com o herbicida. Aos 7, 14 e 28 dias após a aplicação do herbicida foi avaliada a intoxicação em U. ruziziensis pelo herbicida em escala de 0 a 100%. Foi avaliado o estande de forrageira em 1,0 m da linha e entre linha além da coleta de massa verde de U. ruziziensis. Foi também avaliado o estande de milho em dois metros de três linhas, a altura de plantas e a altura da inserção da espiga em dez plantas de milho e o diâmetro do colmo das mesmas. Foram coletadas três plantas para a realização das amostragens de composição morfológica do milho (folhas, colmo, espigas, brácteas, grãos e sabugo) para posterior pesagem. As amostras foram secas em estufa de circulação de ar forçado a 65 oC até atingir massa constante. Os dados foram analisados por meio de análise de variância com comparação de médias pelo lsmeans do programa SAS 9.1 (p<0,05). A porcentagem de fitointoxicação da Urochloa ruziziensis aos sete dias de aplicação com e sem óleo é maior quando a aplicação ocorre 14 dias após a semeadura. Aos 14 dias após a aplicação com e sem óleo há maior porcentagem de fitointoxicação quando a aplicação é realizada no dia da semeadura. Há redução na altura em função das aplicações de atrazine com óleo mineral, sendo mais pronunciada quando é feita 28 dias após a semeadura, enquanto sem a aplicação de óleo essa redução ocorre quando a aplicação é realizada aos 14 e 28 dias após a semeadura. As demais variáveis analisadas no milho não apresentam efeito significativo dos tratamentos.
Ano de publicação: 2015
Tipo de publicação: Resumo em anais e proceedings
Unidade: Embrapa Agrossilvipastoril
Palavras-chave: Atrazina, Brachiaria ruziziensis
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