Embrapa Agrossilvipastoril: uma história construída por várias mãos.
Embrapa Agrossilvipastoril: uma história construída por várias mãos.
Summary: O corpo cansado acordou cedo. A expectativa de início dos trabalhos venceu frente ao desgaste do dia anterior... ? Tênisson Waldow de Souza Além de registro da memória da concepção e construção da Embrapa Agrossilvipastoril, esse livro é uma ode aos intrépidos. Àqueles que acreditam que a realidade pode ser construída em sonhos e materializada em rabiscos numa folha de papel em branco. Os relatos são homenagens a todos que se identificam como sujeitos ativos de uma nova forma de abordar o mundo. Nas tênues e sensíveis dimensões que estão entre a vontade, a coragem, a força e a resistência, residem os destemidos. Porque, afinal, são essas as matérias primas para se fazer o novo. Não apenas na busca da ciência, mas na descoberta da complexidade humana e na tecitura da organização e das regras que compõem a diversidade social. A história é ornada pela paixão singular das grandes realizações e consiste no desenho explícito do empenho individual e coletivo, do compromisso de executar o sonho na forma mais ousada e precisa. A presença pioneira da Embrapa no Mato Grosso deu-se inicialmente em 1979, para contribuir no projeto de produção de mandioca que seria usada como matéria prima do etanol. No mesmo período em que ocorria a emancipação de Sinop, município e 2015, consiste de cinco memórias que se entrelaçam no tempo, nas dificuldades e na convicção de que o caminho e as escolhas feitas eram coerentes com o princípio instituidor da empreitada. O respeito resoluto à adaptabilidade, à transversalidade, à diversidade e ao compartilhamento de saberes, de experiências e de espaços. E tudo isso transmitido à linguagem arquitetônica que somada à iconografia indígena, se materializou em arte numa obra que encanta e provoca os sentidos. Na espera das intermináveis chuvas do ?Nortão?, do aproveitamento da madeira proveniente de ilícito ambiental, da dedicação de práticos carpinteiros e dos infindáveis processos de compras e licitações numa região pouco preparada para tais normativas e ritos, os líderes e as equipes que trabalharam no projeto Embrapa Mato Grosso dedicaram mais de três anos de suas vidas à transformação de um sonho em realidade. Um sonho que não foi nem sonhado por eles, mas que por ser um compromisso institucional e de Estado, foi por eles apropriado. O novo centro de pesquisa, por formulação e prática, já se coloca como privilegiado portador da capacidade de geração de entendimentos necessários a um novo ciclo de desenvolvimento da agropecuária brasileira, reconhecendo nos ambientes onde atua a importância da integração dos aspectos econômicos, sociais e ambientais na orientação à mudança do modo de produção. E incorporando a necessidade da intensificação do uso sustentável dos recursos naturais como eixo mobilizador, se constitui hub para atrair forças criativas da Empresa para a empreitada de construção de um projeto contemporâneo de inovação agropecuária, base para mais uma revolução no cinturão tropical. E, em conjunto com as fases construtivas, levadas a termo pela equipe administrativa, pesquisadores, analistas, técnicos e assistentes dão vida e razão à intenção, não mais do governo federal, estadual e municipal, mas principalmente àqueles jovens embrapianos que vieram de vários estados do Brasil, encorajados pela possibilidade de desenvolverem suas carreiras juntamente com a nova unidade. Muitos já fazem parte do contexto social e cultural dessa região norte mato-grossense. E assim, melhor familiarizados, os primeiros passos da pesquisa, da transferência de tecnologia e da comunicação institucional, pilares da estrutura organizacional da Empresa, foram tomando forma e densidade. E dizem até que contam com proteção divina, pois lá, em ?Dia de Campo?, não chove! Tudo vira notícia, fomentado pelo exercício cotidiano do sentimento de pertencimento em relação à Embrapa Agrossilvipastoril. Seja por parte dos empregados, no uso trilhas tecnológicas e ecológicas, quando expressam o sentimento: ?Nossa, que lugar bonito! Um dia vou trabalhar aqui! E, assim como algumas centenas de moradores sinopenses gritaram naquele desfile de sete de setembro de 2009, hoje, o estado do Mato Grosso inteiro pode regozijar-se do feito! ?A Embrapa é nossa, a Embrapa é nossa, a Embrapa é nossa. ? Outras narrativas, outras experiências e mais vivências darão continuidade a essa permanente construção, pois como muito bem lembra o ?João?, menestrel e condutor desta grande obra, ?é importante que os valores e a filosofia inicial do processo de construção não sejam perdidos de vista, se adaptando às mudanças inexoráveis do mundo. A história nunca estará completa.
Publication year: 2016
Types of publication: Books
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