Autoria: ALBIM, E. de M. e S.; LAMEIRA, O. A.; REIS, I. N. R. de S.

Resumo: Foram realizados três experimentos no Laboratório de Biotecnologia de Plantas da Embrapa Amazônia Oriental — Belém-Pará e no Laboratório Bionorte — Tecnologia de Plantas, em Benevides-Pará. As fontes de explantes utilizadas foram plantas cultivadas in vitro. O trabalho que teve como objetivo desenvolver metodologias eficientes para propagação in vitro de curauá foi constituído das etapas de multibrotação com BAP, crescimento de brotos, multibrotação e enraizamento sem regulador de crescimento e aclimatização. Foi observado que o tempo para indução de brotos de curauá ocorreu de maneira eficiente até aos 90 dias, o major número de indução de brotos ocorreu na presença de 3,0 mg.L-1 de BAP e que BAP acima de 3,0 mg.L-1 reduziu a taxa de indução de brotos de curauá. Após 35 dias de cultivo em MS e ½ MS, sem regulador de crescimento, foi observado que ambos os meios de cultura em estado líquido podem ser utilizados para o crescimento de brotos de curauá; durante a fase de crescimento e enraizamento houve indução de novos brotos, principalmente, em meio de cultura MS; o meio de cultura MS foi o mais favorável a indução de raízes nos brotos do que o meio de cultura ½ MS. Através de avaliações quinzenais ao longo de 60 dias foi observado que o substrato INS de coco + fibra de coco na proporção volumétrica de 1:1 foi o mais eficiente na aclimatização de mudas de curauá obtidas in vitro; o tempo adequado para crescimento das plantas de curauá em bandeja é de 65 dias de cultivo e todos os substratos utilizados permitiram 100% de sobrevivência das plantas de curauá aclimatizadas originadas in vitro para formação de mudas.

Ano de publicação: 2005

Tipo de publicação: Artigo de periódico

Unidade: Embrapa Amazônia Oriental

Palavras-chave: Curaua, Micropropagação, Regulador de Crescimento, Substrato