Correlação entre altura do dossel e interceptação luminosa para cultivares de panicum maximum.
Correlação entre altura do dossel e interceptação luminosa para cultivares de panicum maximum.
Autoria: ARAGÃO, L. S.; CAVALLI, J.; CARVALHO, P. de; PEREIRA, D. H.; PEDREIRA, B. C. e
Resumo: A altura do dossel é determinante para os padrões de interceptação luminosa (IL) pelas plantas e, provavelmente, uma das características mais importantes da interface planta-animal. Dessa forma, pequenas diferenças em altura podem ter grandes efeitos na competição por luz, pois uma diferença pequena é suficiente para urna folha se sobrepor a outra. Assim, a correlação entre altura e a IL são parâmetros que quando analisados em conjunto, fornecem informações sobre a estrutura do dossel de plantas forrageiras. Objetivou-se com este trabalho, entender a correlação entre as variáveis alturas do dossel e IL para cultivares de Panicum maximum: Quênia e Tamani, manejados sob diferentes intensidades de pastejo. O experimento foi realizado na Embrapa Agrossilvipastoril, em Sinop - MT, no biorna Amazônia, o período experimental foi de março/2015 a rnarço/16. As medições de altura e IL foram feitas durante todas as rebrotações, iniciando imediatamente antes do pastejo seguinte. Em cada avaliação, a altura foi medida em 20 pontos representativos da condição média do dossel, utilizando-se régua e transparência. Para as avaliações relativas a IL foi utilizado o analisador de dossel ceptômetro (AccuP AR P AR/LAI modelo LP-80), que permite amostragens rápidas. A técnica combina medidas tomadas com o sensor acima do dossel com medidas tomadas sob o dossel próximas ao nível do solo. Foram tomados 20 pontos representativos da condição média do dossel em cada piquete nas condições de amostragem. As médias seguiram proporção de uma medida acima para seis medidas abaixo do dossel. A análise dos resultados foi realizada a partir de correlação, o coeficiente de Pearson foi utilizado para medir o grau de correlação entre as variáveis, ao nível de significância de 1 %. Quênia apresentou coeficiente de correlação de 0,62139 e 0,81346 sob baixa e alta intensidade de pastejo, respectivamente. Tamani sob baixa intensidade apresentou coeficientes de correlação fortes para baixa e alta intensidade de pastejo (0,78083 e 0,90215, respectivamente). Para todos os tratamentos houve correlação (p<.0001), indicando forte evidência que é não nula. As diferenças nos dosséis dos cultivares puderam ser percebidas através da correlação entre IL e altura, concluindo-se que, à medida que aumenta a IL concomitantemente aumenta a altura, reafirmando a possibilidade da utilização da altura como estratégia de manejo do pastejo.
Ano de publicação: 2016
Tipo de publicação: Resumo em anais e proceedings
Unidade: Embrapa Agrossilvipastoril
Palavras-chave: Intensidade de pastejo, Manejo do pastejo, Pastejo
Observações
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