Autoria: GASPARETO, T. C.; AMARAL, A. C. do; STEINMETZ, R. L. R.; TAPPARO, D. C.; MARCHIORO, V.; KUNZ, A.

Resumo: A suinocultura caracteriza-se como uma cadeia produtiva de grande relevância na agropecuária brasileira, em especial na região Sul, expressando destaque econômico e social, além de apresentar suporte para um desenvolvimento agroindustrial competitivo no cenário nacional e internacional. Buscando maior produtividade, visando redução de custos e maior controle sanitário, desenvolveram-se sistemas de produção com grandes concentrações de animais em pequenas áreas territoriais. Aumentando de forma significativa a quantidade de efluentes advindos da atividade suinícola (1). Por isso cresce a necessidade de opções para redução dos impactos. Como alternativa tem-se a digestão anaeróbia, que efetua a redução da matéria orgânica e gera o biogás (2). O resíduo digerido é geralmente utilizado como fertilizante para o solo, sendo necessário garantir sua sanitização, evitando a propagação de doenças prejudiciais a saúde humana e animal (3). Diante desse contexto, é permissível aliar ao processo de biodigestão um pré-tratamento térmico, como a pasteurização, para que seja possível garantir o atendimento de critérios da legislação ambiental brasileira (4). Não há normas específicas para dejeto suíno que contemplam indicadores biológicos, assim é possível a utilização das normas existentes para esgoto humano como o CONAMA 375/2005. Neste trabalho avaliou-se a influência do processo de pasteurização sobre o potencial bioquímico metanogênico (PBM) do efluente suinícola em condições anaeróbias mesofílicas, por meio de ensaios efetuados sob condições laboratoriais controladas, a fim de fornecer dados técnico-científicos normalizados.

Ano de publicação: 2016

Tipo de publicação: Resumo em anais e proceedings

Unidade: Embrapa Suínos e Aves

Palavras-chave: Gestão ambiental, Suíno