Autoria: COSTA, T. C. e C. da; NETTO, D. A. M.

Resumo: Em projetos de reflorestamento com fins ambientais ocorrem grandes perdas no plantio, principalmente quando se opta pelo uso de espécies não usuais para recuperação de áreas degradadas. Os motivos são diversos, dentre eles a pouca rusticidade das plantas, não observação da ecologia e adaptação da espécie ao ambiente. Com o objetivo de testar um reflorestamento do tipo enriquecimento em diferentes níveis de sombreamento, com dois espaçamentos, em ambiente de mata ciliar, foram plantadas espécies arbóreo-arbustivas nativas brasileiras adquiridas de (1) viveiro institucional; e (2) produzidas da chuva de sementes coletada no local. Foram monitorados o desenvolvimento inicial e a sobrevivência das mudas no período de três anos e cinco meses. Foi constatada a influência de variáveis climatológicas na mortalidade das mudas, mas não foi possível extrair informações ecológicas das espécies com relação a tolerância/intolerância a sombra, nem o efeito da competição avaliado pelo espaçamento. Na recomendação de espécies para recuperação de áreas em condições ambientais similares pode-se destacar as espécies: Gonçalo Alves, Jacarandá Mimoso, Angico Roxo, Capitão do Campo, Cinamomo, Faveiro, Ingá, Mariana, Cratília e Angico Branco.

Ano de publicação: 2016

Tipo de publicação: Folhetos

Unidade: Embrapa Milho e Sorgo

Palavras-chave: Incremento mensal, RAD, Recomposição, Reflorestamento, Vegetação, Árvore