Autoria: SARTORI, W. W.; SILVA, A. L. da; MORALES, M. M.; SILVA, V. Q. R. da; ROTTA, G. W.; TARDIN, F. D.

Resumo: A segurança enérgica vem sendo foco de políticas públicas, pela instabilidade do preço e produção de petróleo, restrito a alguns países. Neste contexto energias alternativas devem ser cada vez mais estudadas e desenvolvidas, principalmente, com o aumento crescente da demanda de energia. Energia advinda de espécies vegetais madeireiras e não madeireiras, por ser renovável, vem sendo cada dia mais utilizada bem como buscadas novas fontes. Em Mato Grosso, há grande utilização de combustível fóssil e, principalmente, madeira para geração de energia na indústria alimentícia. Nos últimos anos uma queda na produção madeireira associado a ampliação do parque industrial no estado, promoveram a busca por alternativas para a substituição deste componente na produção de energia térmica. Com isso, plantas com alta produção de biomassa como capim elefante (Pennisetum purpureum Schum.) e o sorgo biomassa (Sorghum bicolor (L.) Moench), surgem como alternativas para este papel. A adição de óleos residuais podem aumentar o teor energético, como exemplo o bio-óleo (fração liquida do processo de carbonização, tratado como resíduo) e/ou a Glicerina (fração residual da produção de biodiesel, resíduo já com alguma utilização no mercado), transformando um resíduo poluente em energia útil. Desta forma, objetivou-se caracterizar energeticamente sorgo biomassa e capim elefante como alternativas para a geração de energia nas formas in natura e com adição de bio-óleo e glicerina.

Ano de publicação: 2017

Tipo de publicação: Artigo em anais e proceedings

Unidade: Embrapa Agrossilvipastoril

Palavras-chave: Biomassa, Capim elefante, Glicerina, Sorgo