Simulação da capacidade do algodoeiro em compensar perdas provocadas por insetos.

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Author(s): MIRANDA, J. E.; TRIPODE, B. M. D.; SILVA FILHO, J. L. da; BARBIERI, A. L.

Summary: Por ser a cultura do algodão anual e possuir um ciclo relativamente longo, com frutificação a partir dos 45 dias após a emergência, a abscisão e reposição de estruturas florais é frequente, porém variável com a fase fenológica. Este trabalho teve por objetivo mensurar a capacidade de quatro cultivares de algodoeiro em compensar perdas promovidas por insetos carpofágicos através da produção de novas estruturas florais. Quatro cultivares de algodoeiro (FM913GLT, FM980GLT, FM966LL e FM975WS) foram semeadas em área irrigada por pivô central, cujo solo é caracterizado como latossolo distrófico. Os tratamentos foram dispostos em esquema fatorial, sendo a cultivar o fator principal e a intensidade da injúria provocada manualmente pela remoção de estruturas florais, o fator secundário. Os danos simulados consistiram de cinco níveis de remoção de botões florais, flores e maçãs, aos 75 dias após a emergência (DAE) das plantas. O número de estruturas florais presentes nas plantas foi registrado aos 140 DAE e no momento da colheita de capulhos, ao final do ciclo do algodoeiro. Os dados obtidos foram analisados estatisticamente por meio da análise de variância (Teste F) e teste de agrupamento de médias (Scott-Knott, p<0,05). O nível de injúria aceitável variou entre as cultivares, demonstrando resposta diferenciada entre elas quanto à capacidade de tolerância da injúria ocasionada. FM980GLT e FM975WS apresentaram capacidade de compensação e supercompensação; o mesmo não acontecendo com FM913GLT e FM966LL. As fases de tolerância e linearidade foram observadas nas cultivares, exceto FM966LL. O processo natural de abscisão (shedding) reduziu consideravelmente o efeito da remoção de estruturas florais. As plantas de algodoeiro compensaram a perda de estruturas até um determinado limite de injúria, o qual varia com a cultivar. A compensação ocorreu pela reposição de novas estruturas; a compensação pelo aumento do peso de capulhos não aconteceu.

Publication year: 2016

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