Adaptação de bovinos de corte ao greenfeed com diferentes atrativos em sistema de integração lavoura-pecuária-floresta.
Adaptação de bovinos de corte ao greenfeed com diferentes atrativos em sistema de integração lavoura-pecuária-floresta.
Autoria: MOMBACH, M. A.; CARVALHO, P. de; XAVIER, I. M.; RODRIGUES, J. A.; CABRAL, L. da S.; RODRIGUES, R. de A. R.; PEDREIRA, B. C. e
Resumo: A pecuária no Brasil é considerada uma das principais contribuintes das emissões de gases de efeito estufa, devido as elevadas emissões de metano entérico. No entanto, sistemas mais produtivos, como a integração Lavoura-Pecuária-Floresta, podem ser considerados mitigadores destes gases. Por isso, a correta mensuração da emissão de metano é fundamental para a geração de inventários confiáveis que servirão de subsídio para a criação de políticas públicas para o setor. Existem diversos métodos para determinar a emissão de metano entérico nos animais, dentro os quais o mais recente, o equipamento GreenFeed. Este utiliza um alimento na forma de atrativo para encorajar o animal a visita-lo, enquanto se alimente a mensuração das emissões de metano ocorre. Contudo, pouco se sabe sobre as interações deste equipamento com os animais no Brasil. Nesse sentido, objetivou-se avaliar a influência de diferentes atrativos no uso do Greenfeed por bovinos de corte em sistema de integração LavouraPecuária- Floresta. Foram utilizados dois animais da raça Nelore com peso médio de 301 + 3 kg mantidos em pastagem (2 ha) de Brachiaria brizantha cv. Marandu em consórcio com Eucaliptus urograndhis (clone Hl3) em faixas triplas com 30 m entre renques. Estes pastos estão em sistema integração e foram plantados com o milho safrinha após safra com soja. Os tratamentos consistiram do uso de dois atrativos: suplemento proteico comercial (35% PB) fornecido na forma de pó e feno peletizado de tifton (13% PB) flavolizado com baunilha. Ambos foram avaliados durante dois períodos de quinze dias consecutivos, totalizando 30 dias de período experimental. O equipamento foi programado para ofertar o suplemento proteico em intervalos de 6 horas (período de alimentação) com até 8 drops ( oferta de alimento) de 60 g por período de alimentação e com no máximo 4 períodos de alimentação por dia, totalizando uma ingestão máxima de 1920 g.anima1-1.dia-1 ? Já o feno peletizado foi ofertado em intervalos de 3 horas com até 8 drops de 50 g por período de alimentação e com no máximo 8 períodos de alimentação por dia, totalizando uma ingestão máxima de 3200 g.animal-1.dia-1. O tempo de permanência no alimentador (equipamento), número de períodos de alimentação por dia, número de drops por dia e número de drops por período de alimentação foram maiores para o tratamento com feno peletizado comparado ao suplemento proteico. A utilização de feno peletizado como atrativo pode possibilitar mensurações mais acuradas de metano por bovinos de corte mantidos em área de pastagem, já que estimula a visita ao equipamento com maior tempo de permanência no alimentador.
Ano de publicação: 2016
Tipo de publicação: Resumo em anais e proceedings
Unidade: Embrapa Solos
Palavras-chave: Efeito estufa, Gases de efeito estufa, Metano entérico, Sistema integrado de produção
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