Autoria: DORIGHELLO, D. V.; FERREIRA, T. C.; FERREIRA, M. F.; ALBUQUERQUE, C. A. C.; BETTIOL, W.

Resumo: O café está entre as principais commodities brasileiras e é responsável por divisas de aproximadamente 6,4 bilhões de dólares. Entre os diversos problemas fitossanitários que comprometem a sua produção, a ferrugem do café, causada por Hemileia vastatrix, é a principal doença incidente na cultura e, na ausência de ferramentas que permitam seu manejo, os danos não permitem a colheita. A principal forma de controle dessa doença é a utilização de fungicidas. No entanto, fungicidas de sítios específicos podem facilmente perder sua eficiência frente a seleção de populações menos sensíveis a estes compostos. Assim, o desenvolvimento de métodos alternativos que possam compor o conjunto de estratégias de manejo dessa doença é desejável. Sendo assim, o objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito de um produto alternativo sobre Hemileia vastatrix. Para isso foram realizados dois testes: Teste de germinação de esporos em laminas de vidro e testes em casa de vegetação com aplicação do produto antes e depois da inoculação. As doses para ambos os testes foram de 0 (testemunha); ½, 1 e 2 vezes a dose comercial e também o fungicida Piraclostrobina + Epoxiconazol (dose comercial recomendada). Para o teste de germinação in vitro, a dose recomendada e o seu dobro foram eficientes. Para o ensaio in vivo, apenas o fungicida químico obteve controle satisfatório; porém o tratamento com duas vezes a dose comercial obteve efeitos na diminuição da severidade quando aplicado antes da inoculação.

Ano de publicação: 2016

Tipo de publicação: Resumo em anais e proceedings

Unidade: Embrapa Meio Ambiente

Palavras-chave: Controle alternativo, Ferrugem do café, Sais