Contribuição de resíduos orgânicos nas propriedades do solo e sobrevivência de Stenocarpella em colmos de milho.
Contribuição de resíduos orgânicos nas propriedades do solo e sobrevivência de Stenocarpella em colmos de milho.
Autoria: FARIA, M. R.; GUIMARÃES, R. A.; PEREIRA, P. F.; PINTO, F. A. M. F.; BETTIOL, W.; MEDEIROS, H. V.
Resumo: Sistema de plantio direto de milho associado ao monocultivo pode contribuir para o aumento da sobrevivência de patógenos na palhada da cultura no campo, o que ocasiona elevação da incidência de doenças como as causadas por fungos do gênero Stenocarpella. Uma estratégia para reduzir o tempo de sobrevivência destes agentes patogênicos é através da aplicação de microrganismos e matéria orgânica no solo. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da aplicação de resíduos orgânicos no solo e sobre a sobrevivência de Stenocarpella em caules de milho em Lavras e Sete Lagoas. Os caules de milho infestado com o patógeno foram mantidos no campo por três meses após a aplicação de resíduos orgânicos [cama de frango (CF), esterco de suínos (ES), hidrolisado de peixe (HP), lodo de esgoto (LE)] e ureia. Colmos com o patógeno, mas sem a adição de resíduos foram mantidos na superfície ou incorporados ao solo representando os controle negativo e positivo. Foram feitas avaliações da atividade microbiana [B-glicosidase e Hidrolise de diacetato de fluoresceína (FDA)], análise química do solo e dinâmica da população do patógeno através de qPCR. Em Lavras e Sete Lagoas o teor de cálcio aumentou quando CF foi aplicada no solo e em Sete Lagoas, ES também elevou o fator de Ca no solo. CF contribuiu para aumento no teor de N e C total do solo, em Sete Lagoas e Lavras. O aumento da atividade B-glicosidase ocorreu para HP, LE, CF e ureia em Lavras e em Sete Lagoas somente HP e ureia. Ocorreu aumento da hidrólise da FDA em Lavras para CF, ureia, e os controles negativo e positivo. Em Sete Lagoas, a hidrólise FDA aumentou no solo com CF, HP, ES e ureia. Os tratamentos com colmo na superfície e colmos enterrados nos dois locas apresentaram a maior redução do patógeno, seguido por LE em Lavras e, HP e LE em Sete Lagoas. Hidrolisado de peixe e lodo de esgoto são promissores na indução de supressividade, pois elevaram a atividade enzimática do solo e reduziram a quantidade de patógeno.
Ano de publicação: 2016
Tipo de publicação: Resumo em anais e proceedings
Unidade: Embrapa Meio Ambiente
Palavras-chave: Resteva, Stenocarpella macrospora, Stenocarpella maydis, Zea Mays
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