Caracterização dos limites territoriais brasileiros para prevenção de entrada de Prodiplosis longifila (Gagne) (Diptera: Cecidomyiidae).
Caracterização dos limites territoriais brasileiros para prevenção de entrada de Prodiplosis longifila (Gagne) (Diptera: Cecidomyiidae).
Autoria: HOLLER, W. A.; MINGOTI, R.; PESSOA, M. C. P. Y.; BRASCO, M. A.; SA, L. A. N. de; FARIAS, A. R.; SPADOTTO, C. A.; LOVISI FILHO, E.; MARINHO-PRADO, J. S.
Resumo: Prodiplosis longifila (Diptera: Cecidomyiidae) é uma praga de importância econômica no exterior devido aos sérios danos causados a cultivos de limão, tomate, batata, algodão, abacate, alcachofra, laranja, tangerina e feijão. Esse inseto neotropical é considerado praga quarentenária A1 no Brasil, porém já está presente na Colômbia e Peru. Pela proximidade ao território nacional é necessário prover mecanismos de planejamento que contribuam às ações de vigilância fitossanitárias visando a sua prevenção e contenção. Este trabalho caracterizou os limites territoriais brasileiros, fundamentando-se nos meios de dispersão do inseto, na caracterização das fronteiras do país e nos municípios com produção dos cultivos hospedeiros do inseto. Recursos de análise geoespacial foram empregados para o cruzamento de informações de cultivos hospedeiros, fronteiras secas e úmidas em áreas brasileiras, com foco nas regiões vizinhas aos países já atacados pela praga. Bases cartográficas oficiais dos limites municipais, ferrovias e rodovias, hidrografia, portos e aeródromos foram utilizadas. Os resultados indicam a necessidade de ações de vigilância, para controle de acesso e contingência, nos municípios de Sena Madureira (AC), Rodrigues Alves (AC), Cruzeiro do Sul (AC), Manoel Urbano (AC), Assis Brasil (AC) e Tarauacá (AC) - devido à alta produção das culturas hospedeiras - e de Benjamin Constant (AM) e Tabatinga (AM), pela existência de pontos de acesso por embarcações, aeródromos e rodovias. A grande presença de culturas hospedeiras e a ocorrência de fronteira seca com o Peru priorizam as ações de vigilância para o estado do Acre, principalmente em cultivo de abacate. Áreas também ao sul do Amazonas e sul-sudeste de Rondônia devem ser igualmente monitoradas, como também em estados brasileiros próximos às regiões de fronteiras secas e sem florestas localizadas na Bolívia, no Paraguai e no Uruguai.
Ano de publicação: 2016
Tipo de publicação: Resumo em anais e proceedings
Unidade: Embrapa Territorial
Palavras-chave: Análises espaciais, Cecidomyiidae, Gestão territorial, Quarentena
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