Sistema de produção de milho para zona da mata e agreste nordestinos.

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Autoria: PACHECO, E. P.

Resumo: O milho (Zea mays) é o grão de maior relevância nacional dada a sua importância econômica e social. Essencial para diversas cadeias produtivas alimentares (humana e animal), com intenso efeito multiplicador na geração de renda, congrega uma gama de produtores com níveis tecnológicos completamente diversos. Possui uma capilaridade espacial abrangente no território nacional, com 16.110 milhões de hectares plantados (IBGE, 2016) e dinâmicas regionais que, em alguns aspectos, tendem a se diferenciar substancialmente. Mesmo sendo uma cultura de exportação com tendência a certo grau de homogeneidade nos pacotes tecnológicos adotados, verifica-se, ao nível de produção macrorregional, pólos dinâmicos de sucesso e regiões pouco dinâmicas ou estagnadas em relação ao estado da arte da tecnificação adotada. Alavancada, principalmente, pela demanda externa crescente e intensificada pelas taxas de crescimento do mercado interno, a cultura do milho mostrou-se bastante dinâmica com intenso aumento de produtividade nas zonas fisiográficas da Zona da Mata e Agreste nordestinos. No entanto, para que esse aumento de produtividade seja sustentável, os processos produtivos devem ser organizados em um sistema de produção, que pode ser definido como a integração dos recursos naturais e humanos com tecnologias de sistemas de cultivo disponíveis, que devem ser gerenciados e interligados de forma lógica. Para se cultivar milho utilizando um sistema de produção adequado, deve-se ter conhecimento da inserção de uma determinada região dentro do programa de zoneamento agrícola de risco climático (ZARC), um instrumento técnico utilizado na política agrícola e social do país, para redução do risco de perdas agrícola, a partir do estabelecimento de calendários de plantio em regiões com aptidões edafoclimáticas adequadas. Dentro de um sistema de produção, também deve-se estar atento quanto à escolha das cultivares adequadas, um processo complexo e que exige um grande conhecimento, capacidade de observação e análise das informações disponíveis sobre o ambiente, sobre as cultivares disponíveis e das suas respostas aos diversos fatores do sistema de produção utilizado, como adubação e calagem, tipo de manejo do solo, controle de pragas, controle de doenças e controle de plantas daninhas. Além disso, deve-se considerar a comercialização e o custo de produção, para que essa atividade agrícola seja lucrativa. Portanto, todos esses fatores de produção citados, não devem ser analisados de forma compartimentalizada, mas sim de forma sistêmica, para que as tecnologias disponíveis sejam aplicadas de forma compatível entre elas e coerente com os recursos naturais disponíveis. Considerando que as tecnologias agrícolas são dinâmicas com frequentes lançamentos de novas cultivares, bem como adaptação de novos sistemas de cultivo, em alguns capítulos desta publicação, procura-se orientar o produtor a buscar informações em outras fontes, para que as informações aqui contidas não sejam uma verdade absoluta, mas sim um guia para obtenção de informações atualizadas, a respeito do sistema de produção de milho para a Zona da Mata e Agreste nordestinos.

Ano de publicação: 2016

Tipo de publicação: Livros

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