Autoria: MATES, A. P. K.; HALFELD-VIEIRA, B. de A.; PONTES, N. de C.; CARDOSO, C. R.

Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar a capacidade de Bacillus methylotrophicus em não permitir redução do teor de clorofila em tomateiro com mancha-bacteriana. Foi preparada uma suspensão de B. methylotrophicus a 5x10-7 ufc.mL-1 e dispensada alíquota de 8 mL ao redor do colo de plantas de tomateiro cv. Santa Clara, com 4 folhas expandidas. Aos 3 dias após a colonização foi pulverizada nas folhas suspensão de Xanthomonas perforans na mesma concentração. Os tratamentos foram constituídos por: X. perforans, B. methylotrophicus + X. perforans, controle 1 (B. methylotrophicus) e controle 2 (água), com 7 repetições cada. Aos 8-10-12-33 dias após inoculação do patógeno, realizaram-se medições dos teores de clorofila (unidades SPAD) com SPAD-502 Plus, Konica Minolta. Aos 8 dias após a inoculação (DAI), as plantas colonizadas com B. methylotrophicus apresentaram maior teor de clorofila que as demais. Aos 10 e 12 DAI, somente o tratamento controle 1 manteve teores significativos de clorofila acima dos demais. Os resultados indicam que B. methylotrophicus pode compensar, por certo período, a redução do teor de clorofila em plantas com a incidência da doença.

Ano de publicação: 2017

Tipo de publicação: Resumo em anais e proceedings

Unidade: Embrapa Meio Ambiente

Palavras-chave: Mancha bacteriana, Tomate