Author(s): VASCONCELOS, A. A.; DANTAS FILHO, H. A.; DANTAS, K. G. F.; GOMES, B. S.; CUNHA, R. L.; CUNHA, E. F. M.; ARAÚJO, F. C. B.; LOPES, A. S.; CAMPOS, W. E. O.; TAUBE, P. S.

Summary: O objetivo deste estudo foi determinar a quantidade de micronutrientes Fe, Zn, Mn e Cu de nove amostras de raízes de mandioca por espectrometria de absorção atômica com chama (FAAS) utilizando ferramentas quimiométricas como a análise exploratória multivariada sem supervisão para tentar explicar possíveis diferenças nas suas características químicas e teste de Tukey para verificar a significância estatística dos valores médios. Quatro amostras foram obtidas de um comércio local, cultivadas sem qualquer informação sobre as condições ambientes de plantio ou colheita. As outras cinco amostras pertencem a um banco ativo de germoplasma (BAG) em condições de plantio e ambientes conhecidas. O teor de Fe variou de 0,54 a 5,24 mg/kg; Zn de 0,38 a 6,55 mg/kg; Cu de 0,04 a 0,89 mg/kg e Mn de 0,16 a 0,41 mg/kg. As amostras comerciais apresentaram resultados esperados para todos os elementos estudados, enquanto as amostras de BAG apresentaram vantagens na absorção de ferro e zinco. As amostras do comércio local não apresentaram ferro em sua composição, mas foram as únicas que apresentaram manganês em sua composição. Tal característica foi, portanto, um parâmetro essencial para distinguir as amostras comerciais das outras amostrasis. O conhecimento das condições de plantio são essenciais para assegurar prováveis fatores exógenos que podem causar variações na absorção de micronutrientes. Esses fatores devem ser considerados como influentes na absorção de micronutrientes em amostras de mandioca.

Publication year: 2017

Types of publication: Journal article

Unit: Embrapa Eastern Amazon

Keywords: Cobre, Ferro, Mandioca, Manganês, Manihot esculenta, Micronutriente, Quimiometria, Zinco