Cultivares de algodoeiro de ciclo médio precoce no cerrado baiano, safra 2015/16.
Cultivares de algodoeiro de ciclo médio precoce no cerrado baiano, safra 2015/16.
Autoria: JESUS, T. S. de; PEDROSA, M. B.; SILVA FILHO, J. L. da; FARIAS, F. J. C.; MORELLO, C. de L.; PERINA, F. J.; FRIEDRICH, M. E.; ALENCAR, A. R. de; OLIVEIRA, E. R. de
Resumo: A escolha da cultivar adequada pode ser a razão de sucesso ou insucesso da lavoura. Por isso, o produtor deve fazer uma avaliação completa das informações geradas pela pesquisa, sobre o comportamento de cada cultivar de acordo com a região. Visando atender as necessidades dos produtores, são realizadas pesquisas relacionadas às características da cultivar, como ciclo, produtividade, qualidade de fibra, estabilidade e tolerância a doenças. O presente trabalho teve como objetivo a avaliação de treze cultivares de algodoeiro que apresentam ciclo médio-precoce, tendo os seus resultados apresentados por meio de uma análise conjunta dos dados. Os ensaios foram conduzidos nas Fazendas São Francisco, São Luís e no Centro de Pesquisa e Tecnologia do Oeste Baiano (CPTO), com cultivares possuidoras de ciclo médio-precoce (DP 1536 B2RF, FM 940 GLT, DP 555 BGRR, IMA 2106 GL, BRS 368 RF, TMG 45 B2RF, BRS 369 RF, BRS 335, TMG 43 WS, IMA 5675 B2RF, BRS 286, TMG 47 B2RF e FM 913 GLT). Foi utilizado delineamento experimental de blocos ao acaso, com quatro repetições. A semeadura ocorreu na primeira quinzena do mês de dezembro de 2015, com densidade de 7 a 8 plantas/m e parcelas de 7,6 m2. Os dados foram submetidos a análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Scott e Knott a 5% de probabilidade. As variáveis analisadas foram referentes à produtividade de algodão em caroço/arroba (PAC) e em pluma (PAP) e caracteres relacionados a qualidade tecnológica da fibra. As produtividades de algodão em caroço (PAC) variaram entre 168,6@/ha (FM 913 GLT) a 321,6 @/ha (DP 1536 B2RF). De acordo com o teste de Scott e Knott, houve formação de três grupos de cultivares quanto a PAC: o primeiro formado pelas cultivares DP 1536 B2RF, FM 940 GLT, DP 555 BGRR, com PAC superiores a 275 @/ha; o segundo formado pelas cultivares IMA 2106 GL, BRS 368 RF, TMG 45 B2RF, BRS 369 RF, BRS 335, TMG 43 WS, com PAC entre 230 e 245 @/ha; e o terceiro com PAC próximas ou inferiores a 200@/ha, formado pelas cultivares IMA 5675 B2RF, BRS 286, TMG 47 B2RF e FM 913 GLT. Alguns cultivares que se destacaram para PAC, também se destacaram para produtividade de pluma (DP 1536 B2RF e FM 940 GLT) produzindo acima de 140@/ha. Destaque adicional para a cultivar DP 1536 B2RF que, além de alta PAC e PAP, mostrou excelente qualidade de fibra, com alto índice de fiabilidade SCI. Dentre as cultivares com indicação para áreas de refúgio (não Bt) destacaram-se IMA 2106 GL e BRS 368 RF. Entre tais cultivares com transgenia para controle de lepidópteros, destacam-se as cultivares DP 1536 B2RF e FM 940 GLT.
Ano de publicação: 2017
Tipo de publicação: Resumo em anais e proceedings
Unidade: Embrapa Algodão
Palavras-chave: Algodão, Caroço, Fibra, Lepidóptero, Variedade
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