Controle químico de Amaranthus palmeri com resistência múltipla aos herbicidas inibidores da EPSPS e ALS na cultura do algodão.
Controle químico de Amaranthus palmeri com resistência múltipla aos herbicidas inibidores da EPSPS e ALS na cultura do algodão.
Autoria: IKEDA, F. S.; CAVALIERI, S. D.; LIMA JUNIOR, F. de M.; METZ, L. H.; FONSECA, B. T. da
Resumo: Considerando-se os potenciais prejuízos que a espécie Amaranthus palmeri pode ocasionar em Mato Grosso, realizou-se este trabalho com o objetivo de avaliar seu controle com a aplicação de herbicidas em pré e pós-emergência na cultura do algodão, visando disponibilizar alternativas de manejo da espécie. O delineamento foi em blocos casualizados com quatro repetições e 10 tratamentos. Os herbicidas [g ha-1] aplicados foram: (a) s-metolachlor [1.200] - PRÉ; (b) trifluralin [1.800] - PRÉ; (c) pendimenthalin [1.820] - PRÉ; (d) amônio-glufosinato [400] - PÓS; (e) amônio-glufosinato [600] - PÓS. Já os tratamentos consistiram da aplicação dos herbicidas, conforme a seguir: 1 - (a)/(d); 2 - (a)/(e); 3 - (b)/(d); 4 - (b)/(e); 5 - (c)/(e); 6 - (a); 7 - (b); 8 - (c), incluindo-se as testemunhas capinada e não capinada. As parcelas apresentavam dimensões de 6,0 x 4,5 m, com espaçamento de 0,76 m entrelinhas e população de 100.000 plantas ha-1 de algodão cv. FM 983 GLT. Os tratamentos herbicidas foram aplicados com pulverizador costal pressurizado a CO2 com pontas XR 110.02, espaçadas de 0,5 m e volume de aplicação de 200 L ha-1. Os resultados foram submetidos à análise de variância com comparação de médias pelo teste de Scott-Knott (<0,05). Na avaliação de porcentagem de controle de A. palmeri realizada por meio de escala de 0 (ausência de controle) a 100% (controle total das plantas), aos 7 e 14 dias após a última aplicação, todas as combinações de herbicidas em pré e pós-emergência apresentaram excelente controle (>95%). As aplicações apenas em pré-emergência não apresentaram controle satisfatório (<80%). Não houve efeito dos tratamentos para as variáveis altura de plantas, altura de inserção do 1º. capulho, número de capulhos por planta, estande e produtividade de algodão em caroço. Concluiu-se que os tratamentos mais recomendados para o controle de A. palmeri em algodoeiro são aqueles com a aplicação de s-metolachlor, trifluralin ou pendimenthalin em PRÈ seguidos de amônio-glufosinato em pós-emergência.
Ano de publicação: 2017
Tipo de publicação: Resumo em anais e proceedings
Unidade: Embrapa Agrossilvipastoril
Palavras-chave: Algodão, Amaranthus palmeri, Caruru-gigante, Erva daninha, Herbicida
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