Produção de biomassa seca de capim elefante (Pennisetum purpureum Schum.) sob diferentes níveis de adubação nitrogenada em Lucas do Rio Verde-MT.

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Autoria: SILVA, V. Q. R. da; TARDIN, F. D.; LEDO, F. J. da S.; REZENDE, F. A. de; SHIRATSUCHI, L. S.

Resumo: A busca por fontes alternativas para geração de energia renovável vem sendo um dos principais focos da pesquisa em Agroenergia na atualidade. Especificamente para produção de biomassa, diversos países investem recursos para aprimoramento do uso de espécies agrícolas com elevado potencial de produção e ampla finalidade. Dentre as espécies potenciais, destaca-se a cultura do capim elefante, cuja biomassa pode ser utilizada na produção de biocombustíveis, sob a forma de carvão vegetal, etanol lignocelulósico, metano ou para combustão direta, devido ao elevado balanço energético positivo. O capim elefante apresenta alta taxa de resposta a doses progressivas de nitrogênio, no entanto, é necessário adequar a dose que alie alta produção e viabilidade econômica, além de menor impacto ambiental pela redução de emissão de gases causadores do efeito estufa. Desse modo, objetivo deste trabalho foi avaliar seis diferentes doses de adubação nitrogenada na cultivar ?Cameroon Piracicaba?, por dois cortes semestrais. O experimento foi delineado em Blocos casualizados com três repetições, no município de Lucas do Rio verde ? MT, entre os meses de setembro de 2013 e setembro de 2014. Foram aplicadas as doses de 0, 50, 100, 150, 200 e 400 kg de nitrogênio por hectare/ano, após o corte de uniformização, realizado em setembro de 2013. O primeiro corte de avaliação foi realizado em março de 2014 e o segundo corte em setembro de 2014. As seguintes características foram avaliadas: Matéria seca (toneladas por hectare), altura de planta, largura de lâmina foliar, diâmetro do colmo e número de perfilhos. Com base nos resultados obtidos, verificou-se que a dose de 200 kg por hectare apresentou resultados satisfatórios de produção de biomassa, não diferindo significativamente do tratamento com maior aporte de nitrogênio para as características matéria seca, altura de planta e núemro de perfilhos. Para as demais características não houve diferença significativa entre os tratamentos. Houve elevada concentração da produção de biomassa no período chuvoso (setembro a março), sendo que cerca de 75% da produção anual de biomassa seca e concentrou nesse período. Conclui-se portanto que a dose de 200 kg de nitrogênio por hectare/ano permite alcançar produção de biomassa acima de 31,4 toneladas de biomassa seca por hectare/ano, com altura média de plantas de 3,62 m.

Ano de publicação: 2017

Tipo de publicação: Resumo em anais e proceedings

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