Autoria: SCHOFFEN, M. E.; IKEDA, F. S.; LIMA JÚNIOR, F. de M.; CAVALIERI, S. D.; BALAN, M. A.; SILVA, J. N. da

Resumo: A sucessão soja-milho é atualmente uma modalidade de produção muito importante tanto para a economia brasileira, como para o aumento de sua produção de soja e milho sem aumento significativo da área cultivada (Silva Neto, 2011). Tal produção de soja, vem sendo obtida com a tecnologia de soja RR. Essa nova tecnologia teve rápida aceitação pelos produtores, pois a oportunidade de uso do glyphosate como herbicida seletivo para soja, representava facilidade de aplicação, eficiência de controle de plantas daninhas em diferentes estádios vegetativos e menor custo comparado aos demais herbicidas. Porém, o uso contínuo do glyphosate selecionou espécies resistentes e tolerantes ao herbicida (Vargas et al., 2013). Entre as espécies que vêm sendo encontradas na sucessão soja-milho, cita-se o capim-amargoso, o capim-colchão, o capim-pé-de-galinha e o capim-de-rhodes. O capim-amargoso (Digitaria insularis) é uma planta daninha perene que é capaz de emergir e se desenvolver praticamente o ano inteiro com as condições climáticas brasileiras. Uma vez estabelecida com a formação de rizomas, a dificuldade de controle dessa espécie aumenta muito. Com a confirmação da existência de biótipos resistentes ao glyphosate, os problemas se agravaram e o conhecimento da biologia dessa espécie tornou-se fundamental na elaboração de estratégias para seu manejo químico (Gemelli et al., 2012).

Ano de publicação: 2017

Tipo de publicação: Artigo em anais e proceedings

Unidade: Embrapa Agrossilvipastoril

Palavras-chave: Capim amargoso, Capim colchão, Capim de rhodes, Capim pé de galinha, Capim-amargoso, Capim-colchão, Digitaria, Digitaria insularis, Erva Daninha, Germinação, Gramínia, Herbicida, Milho, Planta daninha, Poacea, Sinop-MT, Soja, Temperatura, glyphosate