Autoria: NICODEMO, M. L. F.; GARCIA, A. R.; PORFIRIO-DA-SILVA, V.; PACIULLO, D. S. C.

Resumo: Animais domésticos criados nos trópicos estão sujeitos ao estresse por calor em grande parte do tempo. Bovinos, por exemplo, estarão confortáveis com radiação incidente de até 800 W/m²/hora (NAÃS, 1989), e é comum, nas condições brasileiras (mesmo de subtrópico), a radiação incidente ultrapassar 1.000 W/m²/hora. O estresse por calor provoca alterações de comportamento e de fisiologia que podem prejudicar o desempenho e a saúde dos animais. O gasto de energia para manter a temperatura corporal dentro da faixa desejável é priorizado em detrimento da manutenção da resposta imunológica e do ganho de peso ou da produção de leite. Os benefícios no controle do estresse por calor são frequentemente atribuídos aos sistemas silvipastoris (SSP), que combinam árvores e pastagens. Porém, a questão que se coloca é: o que, de fato, temos como resultado de pesquisas no Brasil que suporte essa afirmativa? O propósito aqui é destacar o efeito do estresse por calor no animal e revisar os resultados de experimentos que estudaram o impacto de SSP no conforto e na saúde animal, com foco em ruminantes, no Brasil.

Ano de publicação: 2018

Tipo de publicação: Folhetos

Unidade: Embrapa Pecuária Sudeste

Palavras-chave: Calor, ILPF, Imunologia, Pastagem, Sanidade Animal