Autoria: BEZERRA, V. S.; DAMASCENO, L. F.; SILVA, W. L. G. da; SOUSA, W. P.; OLIVEIRA, F. R. de

Resumo: Este trabalho teve por objetivo o estudo da elaboração do extrato fluido ou regionalmente denominado "leite" de amêndoas de castanha-do-brasil, por meio de processos simples, com potencial repetibilidade e baixo custo para comunidades produtoras, contribuindo na complementação da dieta, com agregação de valor à cadeia produtiva da castanha. Amêndoas de uma processadora de Monte Dourado (PA) foram despeliculadas utilizando solução a quente de NaOH 2% por um minuto e por meio manual, utilizando faca inox. O tratamento com NaOH 2% propiciou um tempo de despeliculação significativamente menor (336,00±86,81 s) que a despeliculação manual (912,67±124,91 s). Mas lavagens e imersões sucessivas das amêndoas em água propiciaram uma consequente absorção de água, influenciando significativamente no rendimento de amêndoa despeliculada (101,95%±0,16) em relação ao processo manual (88,43%±4,43). O rendimento de "leite" de amêndoas despeliculadas manualmente foi significantemente maior (1,40%±0,15) do que as despeliculadas na presença de NaOH 2% (1,03%±0,11). Por outro lado, não houve alteração de coloração do produto em função do tipo de processo de despeliculação da amêndoa. O tempo de despeliculação das amêndoas e o respectivo rendimento de "leite" poderão ser os parâmetros utilizados para a escolha do processo de retirada da película pelas comunidades, sem prejuízo da coloração do produto final.

Ano de publicação: 2018

Tipo de publicação: Artigo em anais e proceedings

Unidade: Embrapa Amapa

Palavras-chave: Cor, Despeliculação, Leite de catanha, Rendimento