Autoria: LEAO, N. V. M.; SHIMIZU, E. S. C.; FELIPE, S. H. S.; BENCHIMOL, R. L.; NASCIMENTO, M. R. S. M. do

Resumo: O sucesso dos projetos de recuperação ambiental depende da qualidade fisiológica e sanitária das sementes. Nesse sentido, pesquisas sobre o manejo e a tecnologia de sementes contribuem diretamente para a produção de mudas. O objetivo deste estudo foi avaliar a morfometria, germinação e sanidade de sementes de Tachigali guianensis. A morfometria das sementes foi realizada mensurando-se comprimento, largura e espessura de 100 sementes. O teste de germinação foi realizado em delineamento inteiramente ao acaso, constando de duas temperaturas (25 e 30 °C) e quatro repetições de 25 sementes. A presença de fungos foi monitorada durante os ensaios. As sementes apresentaram dimensões médias e coeficiente de variação igual a 10,69 mm e 10,50%; 5,70 mm e 17,26%; e 1,57 mm e 15,33% para comprimento, largura e espessura, respectivamente. As sementes sob 25 e 30 °C apresentaram média de germinação igual a 85 e 88%, respectivamente, o tempo médio foi 4,57 e 4,07, respectivamente, e o índice de velocidade de germinação foi 4,95 e 5,53, respectivamente. Foram detectados os gêneros de fungos Lasiodiplodia, Penicillium e Aspergillus associados às sementes e plântulas. Os dados evidenciam que há elevada variação morfométrica para os parâmetros largura e espessura das sementes; a temperatura de 30 °C aumenta a velocidade de germinação das sementes; e as sementes de T. guianensis devem ser tratadas fitossanitariamente para evitar danos durante a germinação e formação das plântulas.

Ano de publicação: 2018

Tipo de publicação: Artigo de periódico

Unidade: Embrapa Amazônia Oriental

Palavras-chave: Biometria, Patologia de Semente, Semente Florestal, Tachigali guianensis