Autoria: PINTO, T. da P.; ARAÚJO, F. S.; FREITAS, L. de O.; TEODORO, M. S.; SANTOS, V. B. dos; BRITO, A. C. C.

Resumo: O uso da adubação verde nas unidades de produção orgânica é uma estratégia com elevado potencial de impacto na produtividade das culturas e na conservação do solo. O presente trabalho teve como objetivo quantificar a respiração basal de um LATOSSOLO AMARELO sob diferentes sistemas de manejo de adubos verdes. Foram estudados dois sistemas de manejo do solo e três culturas de cobertura, perfazendo um total de 6 tratamentos: T1–Testemunha (vegetação espontânea) roçada e incorporada; T2– Testemunha (vegetação espontânea) roçada; T3 – Crotalária juncea roçada e incorporada; T4 – Crotalária juncea roçada; T5 – Feijão de porco T6 – Feijão de porco roçado. Os adubos verdes foram roçados e/ou incorporados 100 dias após a semeadura, sendo a amostragem do solo realizada após 60 dias, por meio de tradagens. Não se observou interação significativa entre o manejo do solo e os adubos verdes estudados, procedeu-se então a avaliação dos fatores de forma isolada. Os sistemas de manejo não promoveram alterações significativas (P<0,05) na respiração basal do solo. Tal resultado pode estar associado ao tempo entre a incorporação dos resíduos e a amostragem do solo, denotando para as condições deste trabalho que os adubos verdes podem ser utilizados tanto incorporados ao solo ou deixados na superfície como palhadas. Conclui-se que a atividade metabólica da biomassa microbiana expressa pela respiração basal, não foi influenciada pela adubação verde e manejos adotados.

Ano de publicação: 2015

Tipo de publicação: Artigo em anais e proceedings

Unidade: Embrapa Meio-Norte

Palavras-chave: Microorganismo, Microorganisms, Qualidade do solo, Respiração basal, Respiração do Solo, Soil quality, Soil respiration, Solo