Reserva particular do patrimônio Natural (RPPN) do caju: avaliação dos cinco primeiros anos de gestão.
Reserva particular do patrimônio Natural (RPPN) do caju: avaliação dos cinco primeiros anos de gestão.
Autoria: NOGUEIRA JUNIOR, L. R.; SANTOS, T. C.; BRAGHINI, C. R.
Resumo: Com a finalidade de promover a conservação da biodiversidade, em consonância com as discussões estabelecidas na Rio-92, no Brasil, tem-se estimulado e apoiado a criação de unidades de conservação (UCs), originadas e geridas pelo poder público ou por pessoa física ou jurídica. No ano de 2014 foram contabilizadas 1.232 Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs), distribuídas nos 27 estados do País. Em 2016 foram contabilizadas 8 RPPNs em Sergipe. Nesse contexto, a Embrapa Tabuleiros Costeiros vem contribuindo para a conservação dos recursos naturais e da biodiversidade, por meio da criação e manutenção da RPPN do Caju, localmente conhecida como Reserva do Caju. A criação da Reserva visou colaborar na conservação de um dos mais exuberantes e, ao mesmo tempo, um dos mais ameaçados biomas brasileiros, a Mata Atlântica. Com 763 ha e inserida em uma região rica em tradições e cultura, a Reserva do Caju tem vocação natural para a educação ambiental e para a pesquisa científica relacionada ao uso sustentável dos recursos naturais renováveis e dos processos ecológicos, fundamentais para a proteção ambiental e o desenvolvimento rural. Para gerenciar a reserva, uma equipe composta por pesquisadores, analistas e técnicos da Embrapa Tabuleiros Costeiros elaborou um Plano de Manejo, o qual foi aprovado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) por meio da Portaria nº 21, de 6 de março de 2014, publicada no Diário Oficial da União (DOU). Com vigência de cinco anos, o Plano de Manejo apresenta os objetivos específicos e as zonas de manejo, bem como propõe uma série de programas e projetos. Após os cinco primeiros anos da criação da RPPN do Caju e dois anos de condução do Plano de Manejo, a gestão dessa área foi avaliada, juntamente com duas outras UCs do estado de Sergipe, como parte de tese de doutorado do professor do Instituto Federal de Sergipe Claudio Roberto Braghini, apresentada ao Programa de Pós Graduação em Geografia da Universidade Federal de Sergipe (UFS). A gestão da Reserva do Caju foi avaliada no período de 2011 a 2015, por meio da metodologia Rappam, que possibilitou a identificação de pontos fortes e pontos frágeis na gestão da Reserva, além de apresentar considerações que podem redirecionar o rumo do Plano de Manejo e fortalecer a conservação dos recursos naturais e da biodiversidade nessa importante região sergipana e da Mata Atlântica.
Ano de publicação: 2018
Tipo de publicação: Folhetos
Unidade: Embrapa Tabuleiros Costeiros
Palavras-chave: Biodiversidade, Mata Atlântica, Reserva Ecológica, Reserva do Caju
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